
O chefe do departamento médico da Fifa, Jiri Dvorak, mostrou-se despreocupado com a proteção nas costas utilizada pelo goleiro Julio Cesar, da seleção brasileira. Mas se esquivou de responsabilidade, e declarou que a decisão de proibi-la ou não cabe à arbitragem. O equipamento teria peças de metal, o que não é permitido.
É uma questão que depende do árbitro”, declarou Dvorak neste domingo, enquanto anunciava os resultados dos exames antidoping na primeira fase. “Mas os protetores desse tipo são muito flexíveis, e não devem causar nenhum problema aos jogadores”, completou o médico.
A faixa utilizada por Julio Cesar foi revelada após um choque com Raul Meireles no segundo tempo do empate sem gols contra Portugal, no fechamento do Grupo G. “É uma proteção normal, que eu sempre uso, sobretudo no frio”, disse o goleiro. “Me sinto mais seguro, psicologicamente, jogando com ela”, explicou o goleiro.
No entanto, segundo uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, as faixas que servem para estabilizar a coluna do goleiro tem peças de metal, material proibido em uniformes de jogo. Mas a CBF informou que Julio Cesar tem aval da Fifa para usar a proteção, e a parte que pode ser confundida com metal é apenas uma espécie de zíper.
Fonte agências internacionais
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