A era Mano Menezes na seleção brasileira começa oficialmente nesta terça-feira, às 21h (horário de Brasília), no estádio New Meadowlands, em Nova Jersey, palco do amistoso contra os Estados Unidos.
Se para a seleção anfitriã a partida tem sabor de revanche, devido às derrotas sofridas na Copa das Confederações do ano passado — uma delas na final —, para o Brasil o duelo marca o início de um novo projeto, que visa apagar a má imagem deixada na Copa do Mundo.
O técnico Mano Menezes levará ao imponente e recém-inaugurado estádio (que custou cerca de R$ 3 bilhões) uma formação muito diferente da que fracassou na África do Sul. A proposta é de um futebol mais alegre e ofensivo, com renovação no elenco.
É praticamente certo que alguns integrantes do elenco que disputou o Mundial, como o goleiro Júlio César e o lateral Maicon, voltarão à equipe, mas enquanto são poupados, será a vez de nomes muito pedidos pelos torcedores terem sua oportunidade - Paulo Henrique Ganso e Neymar, principalmente.
A estatística dos confrontos entre as duas seleções não amplamente favoráveis ao Brasil, que venceu 14 dos 15 jogos oficiais disputados. A única vitória americana aconteceu em 10 de fevereiro de 1998, nas semifinais da Copa Ouro da Concacaf. Na ocasião, uma equipe mista que contava com Romário perdeu por 1 a 0.
Os EUA encaram o amistoso também como definição da continuidade de seu técnico, Bob Bradley, que ainda não renovou contrato. Bradley convocou 18 jogadores, incluindo 15 que participaram da Copa do Mundo. As caras novas na seleção americana são os meias Alejandro Bedoya e Sacha Kljestan, além do zagueiro Omar González.
O meia Jermaine Jones, do Schalke 04, que havia sido chamado para fazer sua estreia pela equipe, acabou rejeitando o convite justificando estar fora de forma. Com isso, o atacante Jozy Altidore foi relacionado.
Agencia Atarde EFE/ANDREW GOMBERT
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