
A Comissão de Esportes Lazer e Juventude da Assembleia Legislativa de Minas Gerais vai investigar o suposto superfaturamento apontado pelo Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG) da obra de reforma do Estádio do Mineirão, que será uma das sedes da Copa do Mundo de 2014.
O Terra teve acesso ao relatório do TCE, que aponta também supostos crimes em processos licitatórios, pagamento de serviços não executados, além de superfaturamentos. Ao todo, segundo o tribunal, o valor de recursos aplicados na obra com indícios de irregularidades é de R$ 29 milhões, o que representa 6,8% do valor total da obra.
A reforma do estádio está orçada em R$ 426 milhões, mas deverá ultrapassar a casa de R$1 bilhão, de acordo com o levantamento. "Isso por que a obra já era a mais cara dentre os estádios que vão sediar a Copa", afirmou o deputado estadual Rogério Correia (PT), líder do bloco Minas sem Censura da Assembléia Legislativa de Minas Gerais.
O TCE apontou indícios de irregularidade no processo licitatório para a realização do projeto básico arquitetônico do estádio. O contrato foi firmado sem licitação com uma empresa, denominada Gustavo Penna Arquitetos. O valor pago pelo serviço foi de R$ 17 milhões.
Fonte Especial para Terra
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