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segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Perfil: Daniela Coutinho (Árbitra)
Daniela Coutinho é de Feira de Santana, tem 26 anos, trabalha como supervisora e ainda está na faculdade. Apita desde os 17 anos no interior e desde os 19 pela FBF. Seu pai era árbitro e ela o acompanhava nos jogos desde cedo.Com uns 10 anos, enquanto suas amiguinhas brincavam de casinha, sonhando com coisas triviais à época – como se casar e ter um bom marido, o provedor do lar – ela disse que queria ser árbitra e correu atrás disso.
Como muitos sabem, essa não é uma profissão em tempo integral, antes uma colaboração de quando em quando. Pelos idos de 1995, devemos nos lembrar de que mulheres não eram assim tão bem-vindas sequer na torcida, imaginem supervisionando 22 atletas e aplicando as regras de um esporte tradicionalmente dominado, especialmente por essas bandas, por homens – à moda dos gregos, por exemplo, que na Antiguidade excluíam-nas.Para Daniela, um árbitro deve ter, acima do conhecimento técnico e da paixão pelo futebol, uma fibra moral muito grande, para fazer com que as regras prevaleçam sobre os egos e temperamentos dos que estão jogando (e dos que os estão assistindo também, é claro).
“O árbitro tem que estar preparado psicologicamente. Estando bem tanto a parte psicológica, quanto a emocional, a técnica e a disciplinar se tornam apenas um reflexo disso. Porque estudar e treinar são a rotina, mas o que vale mais é estar bem de cabeça, para você colocar tudo isso em prática”.
A feirense, de figura petit com seus 58kg, singela, faceira, mas de olhar austero, tem demonstrado que a firmeza que sobressai de suas palavras é facilmente traduzida nos assopros e gestos (femininamente determinados) que a levaram aos acertos e às vistas do quadro nacional.
Fonte por Caloan Guajardo - Comunicação FBF
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