A liderança não tem a paz como tradução. Após o treino de sábado, o
presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, reuniu o time para uma
conversa dura que pode ter sido o ponto de partida de uma crise com
Ronaldinho Gaúcho, contratado há 69 dias.
A reunião com o grupo,
na Cidade do Galo, foi sigilosa, mas a irritação do dirigente vazou além
das portas fechadas. Ao atender a ligação do Jogo Extra, no início da
noite de sábado, Kalil foi traído pelo nervosismo, antes mesmo de
qualquer pergunta da entrevista que não teria sequência.
— Já sei o
que você quer saber. É mentira! Não bato boca com empregado. Eu mando
embora. Se o Ronaldinho bater boca comigo, ele vai para a rua! Aqui,
empregado que não está satisfeito vai para a rua — gritou, desligando o
telefone após dar a pista sobre o desconforto na relação com o ídolo.
Tudo
começou na madrugada de sexta-feira, depois que Réver e Danilinho
envolveram-se numa briga em Sete Lagoas, durante uma exposição. Ao
cobrar na manhã de ontem profissionalismo, Kalil jogou lenha na fogueira
das vaidades.
O diretor de futebol do Galo, Eduardo Maluf, não quis falar sobre a suposta discussão entre Kalil e Ronaldo:
—
Não quero falar. Nada a declarar. Somos líderes e isso incomoda. Vou
ficar quieto. Nosso foco é o jogo. Ronaldinho está concentrado com o
resto do elenco. Se vai jogar? Isso é com o treinador — encerrou.
G1v
Nenhum comentário:
Postar um comentário