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Patricia Amorim fala observada pelo vice administrativo do Fla, Cacau Cotta
É mais um ponto de relação entre sua gestão no clube e sua carreira política. Ela já tinha empossado dirigentes do clube na Câmara de Vereadores e usado o atacante Vagner Love em sua campanha.
Patrícia Amorim foi candidata à reeleição como vereadora pelo PMDB. Não conseguiu manter sua cadeira ao obter apenas 11.687 votos e ficar em 19º lugar do partido – 15 se elegeram. Na sua prestação parcial de campanha, que já está disponível, teve uma receita de R$ 27.484,00. Deve haver mais dinheiro quando for mostrada a prestação integral.
Da prestação parcial, R$ 5 mil foram dados por Cacau Cotta, em dinheiro, em agosto de 2012. Ele disse que foi um agradecimento a dirigente.
“Foi gratidão [pela Patricia]. É uma prática minha. Já fiz doação para o Petra, que é meu primo, duas vezes, e para o Bebeto (ex-jogador) para deputado estadual. Agora, doei para a Patricia. Sempre neste valor”, explicou Cacau Cotta. “Não vejo conflito de interesse. Fiz a doação como pessoa física, não como dirigente.”
Seus cargos no Flamengo não são remunerados. Ele contou que apenas conhecia a presidente do clube, sem intimidade, antes de assumir. Não era seu amigo, só criou uma relação mais próxima após participar de sua gestão.
“Ela viu em mim a capacidade executiva. É ponto pacífico no clube, inclusive na oposição, que o clube deu um salto sobre o ponto de vista do patrimônio”, defendeu o dirigente.
Os maiores doadores da campanha da presidente do Flamengo foram a própria dirigente e a Parreiras Advogados, cada um deu R$ 10 mil. Um dos sócios do escritório, Mario Parreiras não quis explicar sua doação, mas disse que não tinha relação com o clube.
Fonte Uol Pedro Ivo Almeida e Rodrigo Mattos
Do UOL, no Rio de Janeiro e em São Paulo
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