O julgamento do caso Kevin Beltrán - boliviano de 14
anos que morreu atingido por um sinalizador no empate do San José com o
Corinthians, em Oruro, no dia 20 de fevereiro - foi adiado para esta
quinta-feira.
A reunião que decidiria as punições esportivas relativas
ao incidente estava agendada para esta quarta, mas não aconteceu porque
um dos membros do Tribunal Disciplinar da Confederação Sul-Americana de
Futebol (Conmebol) não pôde participar.
Pelas informações passadas aos dirigentes corintianos -
que aguardavam notícias no México, onde estão por causa do confronto com
o Tijuana, - o julgamento ficou para as 15h (de Brasília) de quinta. As
sanções serão debatidas e definidas em um encontro na sede da Conmebol,
no Paraguai, com portas fechadas.
Houve uma série de informações desencontradas até que
tudo ficasse mais claro. O porta-voz da confederação, Nestor Benítez,
chegou a afirmar em entrevista à Rádio ESPN que não havia nenhum julgamento agendado, o que causou surpresa entre os cartolas alvinegros.
De qualquer maneira, o clube espera no julgamento de
quinta uma punição mais leve do que a imposta preventivamente no dia
seguinte à morte de Kevin. Desde o jogo contra o San José, o time
alvinegro tem sido obrigado a atuar com os portões fechados e sem carga
de ingressos como visitante.
Em defesa, o Corinthians anexou imagens de vários jogos
em que sinalizadores foram usados, pedindo punição semelhante para todos
os casos. E argumentou que a responsabilidade pela segurança no Estádio
Jesús Bermúdez e pela revista dos torcedores era do mandante.
O clube citou ainda os bons antecedentes recentes. A
equipe de Tite conquistou a última edição da Libertadores sendo a mais
disciplinada da competição. Já no Mundial de Clubes no Japão, o novo
título e a bonita festa feita por cerca de 30 mil torcedores foram
motivo de cartas congratulatórias da Fifa e da própria Conmebol.
Fonte Terra
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