Preparem a musculatura das pernas e as solas dos sapatos. Quem for para a Fonte Nova no domingo vai ter de andar. E põe andar nisso. Com o tráfego de carros limitado para o dia do jogo, o trecho final do torcedor até o estádio será feito a pé.
Até porque os locais delimitados pela Transalvador como estacionamentos no dia da inauguração não ficam próximos à arena. A média da famosa 'paletada' de cada torcedor será de mais de 1 km.
O estacionamento mais perto do estádio é o localizado em algumas transversais da avenida Joana Angélica. O trecho, marcado pela Praça Duque de Caxias e pelas ruas da Mouraria e da Mangueira, fica a cerca de 0,6 km da arena. Os felizardos que conseguirem botar o carro lá, andarão em média 8 minutos até a Fonte.
Porém, há locais mais distantes e complicados. A maioria das vagas disponibilizadas ficará na Cidade Baixa. Da Av. da França até o estádio são aproximadamente 2 km. Mais de 20 minutos na 'paleta'.
Os mais pacientes pegarão o Elevador Lacerda. Os mais apressadinhos, contudo, terão um desgaste ainda maior, pois farão esse percurso subindo a Ladeira da Montanha. E não custa lembrar, no caminho entre a Praça Municipal e o estádio, são mais 200 m ladeira acima.
Curiosamente, os locais mais distantes terão muito mais opções de estacionamento. Na cidade baixa, serão 918 vagas. No total, a Transalvador disponibilizará 1766 vagas. Dessas vagas, 1520 possuem percursos maiores que 15 minutos de caminhada até a Fonte.
Contudo, é certo que mais de 1766 carros se desloquem até o estádio no domingo. Uma alternativa é usar os estacionamentos privados em locais como a Baixa dos Sapateiros, por exemplo, ou ainda estacionar em perímetros anteriores aos pré-determinados pela Transalvador.
"Queremos mudar a cultura de se estacionar na porta do estádio, e minimizar o transtorno da população local em dias de jogos. Todos também devem ir se acostumando com o que vai acontecer na Copa. Na África do sul, em 2010, andava-se em média 2 km até os estádios", comentou Fabrizzio Muller, superintendente da Transalvador.
"Existem outras formas de se chegar à Fonte Nova. Pedimos ao torcedor que use a 'carona solidária', os taxis e os transportes públicos. É uma nova cultura surgindo", finalizou.
Fonte Ricardo Palmeira / atarde
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