
Wilder Medina recebeu passe de Omar Sebastian Pérez, aos
trancos e barrancos passou por três defensores do Grêmio e com um toque
sutil bateu Dida, fazendo o Independiente Santa Fe eliminar o Grêmio e
avançar às quartas de final da Copa Libertadores da América. Um “gol de
pelada”, conforme definiu o próprio jogador que se mostrou decisivo
nesta quinta-feira, no Estádio El Campín de Bogotá.
“O gol foi como na pelada: recebo a parede de Omar, me
lanço ao túnel e vou para frente chutar a bola”, definiu Medina, que
após balançar as redes de Dida caiu em um choro copioso no gramado –
embora o cronômetro ainda indicava 35min do segundo tempo.
O choro se explica pela superação. Medina, 32 anos, foi
pego em 2011 em um antidoping que acusou a presença de maconha no exame,
o que aconteceu mais de uma vez. Em maio daquele ano, ele acabou
suspenso por três meses pela Federação Colombiana. Em setembro, a pena
foi ampliada para um ano.
Em seu clube na época, o Tolima, Medina era destaque. Em
2011, fez um dos gols da vitória por 2 a 0 sobre o Corinthians, no
Estádio Manuel Murillo Toro, resultado que tirou a equipe brasileira
ainda na fase de Pré-Libertadores. Em 2010, anotou o gol da vitória por 1
a 0 contra o mesmo Independiente Santa Fe, no mesmo El Campín, levando
sua equipe à final do Campeonato Colombiano.
Fonte Terra
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