
O Vasco fechou, no início da temporada, um 'acordo de cavalheiros' com dois outros grandes clubes, mas ainda se beneficiou do trato. Mas após a saída do ex-diretor René Simões do Cruzmaltino, o clube retomou as conversas com o Cruzeiro pelo empréstimo de mais dois jogadores após a transferência do zagueiro Dedé. A comissão técnica comandada por Paulo Autuori analisa as carências do elenco e planeja solicitar os nomes desejados aos dirigentes mineiros.
Por outro lado, o Vasco colocou ponto final no entendimento com o Palmeiras pela negociação do goleiro Fernando Prass no início do ano. René Simões defendeu a possibilidade enquanto esteve no comando do futebol cruzmaltino, mas o caso não avançou. O atacante Maikon Leite e o lateral Juninho eram visados pelo clube carioca. Inclusive, a troca do primeiro por Carlos Tenorio chegou a ser discutida.
No acordo que levou Dedé para a Toca da Raposa, o Vasco recebeu 5 milhões de euros (cerca de R$ 13 milhões) à vista. O montante foi usado para quitar dois meses de salários atrasados e demais dívidas. O clube ainda recebe 500 mil euros (pouco mais de R$ 1,3 milhão) parcelados. Além disso, o Cruzeiro definiu o empréstimo de três jogadores com salários pagos até o final do ano.
Apenas o meia Alisson desembarcou no Rio de Janeiro nas condições estabelecidas. O Cruzeiro enviou uma lista que não agradou ao técnico Paulo Autuori e ao diretor executivo Ricardo Gomes. O episódio foi o estopim para o enfraquecimento e saída do então diretor René Simões. Sem o cartola, Gomes comanda uma nova rodada de negociações.
Fonte
Vinicius Castro
Do UOL, no Rio de Janeiro
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