
Oficialmente, a assessoria da Secretaria de Segurança Pública do Paraná não confirma a informação. As imagens do quarto onde ficou hospedada a suposta vítima já estão de posse da delegada titular da Delegacia da Mulher, Marcia Rejane Vieira Marcondes.
Pelas informações oficiais, a delegada só voltará a se pronunciar sobre o caso após o resultado do laudo dos exames feitos com a suposta vítima, que tem um prazo de até 10 dias para ficarem prontos.
Até o final da semana, a mulher de 44 anos (nome não revelado) que acusa os jogadores de estupro será novamente interrogada. Ela teria identificado dois atletas através de fotografias, segundo a delegada do caso. Entretanto, estes seguem em sigilo para não atrapalhar as investigações.
Na chegada a Salvador, no início da noite de segunda, o diretor Raimundo Queiroz admitiu que liberou os jogadores para sair na noite de domingo, mas disse que todos cumpriram o horário estabelecido para a volta - não revelado pelo cartola.
O caso
A mulher de 44 anos alegou ter sido estuprada por quatro jogadores na madrugada de segunda, no mesmo hotel em que a delegação rubro-negra estava hospedada.. A suposta vítima prestou queixa na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM) e já fez o exame de corpo e delito no Instituto Médico Legal de Curitiba (PR).
Ela teria acompanhado uma amiga, namorada de um dos jogadores do clube, até o hotel. Elas teriam feito uma reserva no estabelecimento e a amiga foi para um quarto com o namorado, enquanto a vítima teria ficado em outro, com quatro jogadores do Vitória. "Eles queriam transar, queriam fazer tudo. Eles estavam no bar e chamaram a gente. O pai e a mãe da minha amiga nos levaram e entramos pelas portas do fundo do hotel. Eram quatro jogadores que mentiram os nomes, mas posso reconhecer todos eles", disse a acusadora, em entrevista à Rádio Banda B, da capital paranaense. Em depoimento a mulher confirmou ter bebido: "Eu bebi. Bebi sei lá o quê."A namorada de um dos jogadores, que também chegou com a suposta aliciada, negou as acusações da amiga no seu depoimento. Disse não terem havido relações sexuais entre a vítima e os atletas. A delegada, no entanto, argumenta que a amiga, em seu depoimento, confirmou ter ficado pelo menos 30 minutos em um quarto diferente da suposta vítima. Sendo assim, não pode saber tudo o que aconteceu.
Fonte Com informações de Moysés Suzart./ A tarde
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