A paixão pelo futebol amador
ou profissional nos grandes centros ou nos longínquos lugarejos deste Brasil
move montanhas e faz com que, pessoas simples se tornem gigantes desafiando
limites que aparecem nas pequenas e grandes competições.
O
Campeonato Intermunicipal de Futebol organizado pela Federação Baiana de
Futebol (FBF) e realizado pelas ligas municipais e costuma revelar os
apaixonados e abnegados pelo esporte, que na maioria das vezes no momento da
consagração das seleções campeãs, nem aparecem com tanto brilho, mas na
verdade, são os grandes responsáveis que constroem e que preparam os jogadores
para chegarem ao topo do sucesso.
Este ano na
Seleção de Porto Seguro muitos são os abnegados que compõem a comissão técnica
e que nem sempre estão nos holofotes da grande mídia. Um deles e o treinador de
goleiros Adson Silva Campos popularmente conhecido como Adson Boleiro.
A vida de
goleiro em um clube de futebol amador principalmente quando o assunto é
intermunicipal, é muito difícil. Todos querem ver um goleiro 100% preparado
mesmo que as condições de treinamento, equipamentos e o tempo não sejam
suficientes para fazer com que, o jogador da posição conquiste seu melhor
condicionamento em tão pouco tempo de preparação. É exatamente nesse momento
que entra em campo o treinador de goleiros, no caso da Seleção de Porto Seguro
esse homem faz tudo é o Adson Boleiro.
Adson
Boleiro, além de exercer a função tão difícil de preparar tecnicamente e
fisicamente os goleiros da seleção finalista, Neilton, Thiago e Romario,
ele ainda precisa exercer uma função tão ou tanto quanto importante que é a de
psicólogo. As batalhas que Porto Seguro enfrentou para chegar a final do
intermunicipal 2013, exigiram que a vida entre goleiros e treinador de goleiro
se tornasse uma convivência de cumplicidade, conselhos, desabafos, renúncias, e
confiabilidade uns nos outros. Foi dessa forma que o goleiro Neilton pode
superar todas as humilhações sofridas no passado e deu a volta por cima dentro
de campo na atual competição.
A cada
vitória, a cada pênalti defendido, a lágrima de felicidade corria o rosto do
goleiro vencedor e emocionava o seu treinador que fora lá fora estava e que na
beira do gramado, vibrava, esticava o braço e até se jogava emocionalmente em
cada lance que acontecia na sua defesa dentro de campo. A cada jogo terminado,
Adson Boleiro, teve a certeza que tudo valeu a pena, e teve a certeza também
que ser treinador de goleiro é muito mais sofredor do que ficar debaixo da
trave como ele sempre fazia nos velhos tempos de goleiro.
Fonte Texto
Ascom da Liga
Fotos
Ligeirinho No Esporte / Geovan Santos
Por
Ligeirinho No Esporte / Geovan Santos
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