Segundo Marcelo Sampaio Dantas, na próxima semana ele viaja para Lisboa, capital de Portugal, encontrar-se com o pai - que vive atualmente como morador de rua e vendedor de mercadorias em uma feira livre na cidade portuguesa.

O intuito é trazer o ex-lateral direito para o Rio de Janeiro. "O desejo dele é morar no Rio. Falta ainda algumas coisas para resolver. Questão de documentos, passagens... mas nosso intuito é irmos para Portugal na segunda-feira e trazer o saudoso Perivaldo de volta", revelou Marcelo, que lamenta a situação vivida pelo pai, que ganhou a Bola de Prata da revista Placar no Brasileirão de 1976.
"É triste, é duro. Quando vi a matéria na TV, chorei muito. Eu o tinha encontrado fazia pouco tempo, quando passei por Portugal. Ele não estava daquele jeito", conta Marcelo, que curiosamente, seguiu os passos do pai e também é jogador profissional de futebol.
"Tornei-me profissional aos 17 anos. De Salvador, segui para Europa. Atuei em clubes da Suécia e Portugal. Sou atacante. Este ano, estava no Tiradentes, do Ceará. Fiz cinco partidas. Mas o futebol é complicado. Um dia você está no auge, no outro está lá embaixo", disse Marcelo, que agora faz o curso de Educação Física.
"Tenho que me preparar para o pós-futebol, quando me aposentar de vez. Meu pai, infelizmente, não teve essa visão. Mas não o deixaremos, ele não ficará abandonado em Portugal", promete.
Causos' e alcunha curiosa
Revelado pelo Itabuna, o ex-lateral direito chegou ao Bahia em 1974. Naquele ano, Peri foi emprestado ao Ferroviário, do Ceará. Após a rápida experiência, teve chance no time titular do Bahia de 1975 - onde ficou até 1977. Na época, além de títulos, colecionou 'causos' e grandes amigos. Dentre eles, Sapatão. O ex-zagueiro e capitão tricolor não esquece de um furdunço causado por Peri logo após sua chegada ao Fazendão.

"Ele comia muito e, volta e meia, passava mal. O médico do Bahia fez uma dieta para ele. Passou todas as recomendações ao Chef. Aí, no almoço, botaram um pedaço de bife, uma colher de arroz e salada. Quando ele viu o prato, começou a gritar: "Eu mato, eu mato... quem botou só esse pouco de comida!", relembra Sapatão.
Quanto ao apelido, Peri da Pituba, Sapatão justifica. "Na época, quem morava.
Fonte Atarde
Por Ligeirinho No Esporte



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