Eleita a melhor jogadora do mundo no ano passado,
Alexandra foi uma das peças fundamentais para o título. As goleiras
Maysa e, principalmente, Babi fizeram intervenções fundamentais. Duda
foi eleita a melhor jogadora da competição. E outras atletas como Ana
Paula e Dani Piedade impressionaram pela briga até o fim em cada
partida. E tão importante quanto tudo isso foi a participação de um
estrangeiro: o técnico dinamarquês Morten Soubak foi o comandante da
evolução brasileira no esporte.
Apesar do forte apoio da torcida sérvia, o Brasil não
sentiu a pressão e equilibrou o jogo no início. Com a eficiência das
duas equipes, a partida chegou a ficar empatada por 6 a 6.
Depois as donas de casa tomaram a frente no placar, mas
uma reação comandada pela boa atuação de Duda salvou o Brasil. Com bom
aproveitamente nos arremessos, a equipe nacional terminou o primeiro
tempo na frente, com o placar de 13 a 11.
Depois do intervalo, as brasileiras voltaram com um jogo
mais intenso e deu certo: mesmo quando o time ficou com uma jogadora a
menos, por suspensão de dois minutos, conseguiu se defender e ainda
abriu cinco gols de vantagem.
Porém, a Sérvia provou que também sabia reagir. O
placar, que era de 16 a 11, foi transformado em 16 a 15. As brasileiras
chegaram a errar dois tiros de sete metros consecutivos, com Ana Paula e
Alexandra, respectivamente.
Mas na hora de concretizar a virada, a Sérvia ficou
nervosa e chegou a ter duas jogadoras suspensas, fora de quadra. Desta
forma, o Brasil passou a manter pelo menos dois gols de vantagem, o que
causou irritação do técnico da Sérvia, que pediu tempo para controlar aa
meninas.
Deu certo: mais forte na defesa, o time da casa empatou o
jogo por 19 a 19, a cinco minutos do fim. Mas nem isso abalou as
meninas do Brasil, que conseguiram marcar mais três gols no momento mais
importante, com Dani, Hannah e Ana Paula. Mayssa ainda brilhou no gol, a
Sérvia fez só um e assim ficou garantida a vitória histórica verde e
amarela.
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