
Em 1994, Dunga vivia o maior momento que um jogador de
futebol pode ter na carreira: erguer a taça Fifa de uma Copa do Mundo.
Vinte anos depois e já com a experiência de ter comandado a Seleção
Brasileira em um Mundial, o capitão do tetra teve a oportunidade de
repetir o gesto durante o Tour da Taça Fifa, no México, nesta
quinta-feira. Além disso, também pôde comentar sobre a atual fase do
selecionado canarinho. Após fracassar em 2010, o treinador mostrou
confiança na conquista do hexa em 2014.

De acordo com o ex-jogador, a união da torcida com o
time, evidenciada durante a Copa das Confederações, fará a diferença
para um possível título dentro de casa.
O intenso apoio popular surpreendeu Dunga, que chegou a
ser chamado de "burro" durante algumas partidas das Eliminatórias
Sul-Americanas em solo verde e amarelo enquanto esteve no cargo. Para
esta Copa, no entanto, o capitão do tetra não se preocupa com problemas
entre torcida e Felipão.

"A Seleção conseguiu recuperar o tempo. Com o Felipão,
foi campeão da Copa das Confederações e pôde mostrar a força do futebol
brasileiro. A torcida teve um papel importantíssimo ao apoiar e acredito
que não vai ser diferente agora na Copa do Mundo. Foi abraçada pelo
povo. O brasileiro está junto da Seleção. Sabe que ela representa o
nosso país. Os jogadores sabem da responsabilidade que é jogar em casa.
Para a surpresa de muitos, o torcedor abraçou a Seleção", disse Dunga.

O gaúcho ainda contou o que sentiu quando repetiu o
gesto de 1994 e ergueu a taça da Copa do Mundo nesta quinta-feira, em
Monterrey. "Representa um símbolo que é a Copa do Mundo. Você se torna
criança. Eu imaginava jogar futebol na infância e tive a oportunidade de
viver isso tudo. Fazia 24 anos sem ganhar a Copa. Relembro de cada jogo
ao olhar a taça, do tempo que a gente ficou junto na Seleção", revelou
Dunga, antes de expor o seu desejo: "que ela fique no País. Que a gente
receba bem os turistas e as seleções que lá vão jogar", decretou.
O Tour da Taça Fifa fica mais um dia em Monterrey antes de, neste sábado, partir para a Cidade do México, onde ficará até terça-feira, antes de seguir para o Canadá. A escolha do México como um dos países a receber a visita do símbolo não foi por acaso. Em 1970, a Seleção Brasileira encantava o planeta com o tricampeonato mundial e a conquista em definitivo da extinta Taça Jules Rimet no Estádio Azteca, com o time escalado com Félix, Carlos Alberto, Brito, Piazza e Everaldo; Clodoaldo e Gérson; Jairzinho, Tostão, Pelé e Rivelino
Fonte Terra
Nenhum comentário:
Postar um comentário