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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Atletas lamentam e Ney Franco se despede do Leão

  • Eduardo Martins | Ag. A TARDE
                      Edno lamenta fracasso diante do Santos
Fim do jogo, apenas dois jogador saiam de campo aos prantos. Além de Edno, José Wellison era consolado pelo assessor de imprensa do Vitória, que evitou qualquer pegunta ao jogador da base. A maioria preferiu o silêncio e a cara fechada para a imprensa.
"Não faltou entrega dos atletas, mas não conseguimos. O Santos veio fechado e investindo nos contra-ataques. Fico muito triste com esta situação. Muito difícil falar", resumiu o atacante, que finaliza seu contrato nesta segunda-feira, 8, e já se mostrou disposto a renovar. Dificilmente esto vai acontecer.
Não é o caso de Neto Coruja, que amargou o segundo rebaixamento em pleno Barradão. Ele estava no elenco que caiu em 2010, empatando com o Atlético Goianiense em casa, precisando apenas de um triunfo simples, como neste domingo, 7.

                         Repórter Geovan Santos o Ligeirinho e técnico Ney Franco

"Não gostaria de passar novamente por isso. Não podemos fugir da responsabilidade. Fomos nós, jogadores, culpados pelo rebaixamento. Não fomos competentes. Quero pedir desculpa ao torcedor. Foi um ano muito ruim para todos", disse.
Os demais jogadores, pelo menos a maioria, não quiseram falar. Richarlyson disse que vai consultar a família, mas que a aposentadoria está nos 99%.
Ney Franco
O técnico Ney Franco não fica para 2015. Na despedida, o treinador confessou a incompetência do time e pediu desculpa ao torcedor do Vitória pelo ano melancólico.
"Em relação ao torcedor, a única coisa que posso pedir é desculpas pelo fato ocorrido. Não tivemos a competência para escapar do rebaixamento. Trabalhamos de quatro a cinco rodadas tentando pontuar, mas não fomos competentes. O jogo deste domingo foi um reflexo que fizemos dentro da temporada", assegurou Ney.
Antes de sair, o treinador ainda quis dividir a responsabilidade do ano ruim com a diretoria e, principalmente, do presidente Carlos Falcão. "Sei que neste momento a responsabilidade cai muito nas costas do presidente. Quero dividir um pouco esta culpa, pois tivemos todo o aparato para trabalharmos, não tivemos salários atrasados, tampouco indisciplina no grupo. Fomos incompetentes dentro de campo e precisamos assumir esta responsabilidade para o torcedor", completou.

Fonte Moysés Suzart/ Atarde

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