Ele já anotou quatro gols nos cinco jogos do Leãozinho na Copinha e divide a artilharia da equipe com Douglas Matheus. Seus dois últimos tentos, no sábado, foram os mais importantes, porque classificaram o Rubro-Negro diante do Cruzeiro, pelas oitavas de final. Terça, 20, o Leão tem o Palmeiras, pelas quartas, ainda sem horário definido.
Com 1,83 m, Rafaelson tem como um dos pontos fortes a bola aérea. Mas tirar a redonda dos seus pés também é tarefa árdua para os marcadores. Essas características - muito mais as físicas -, fizeram com que os torcedores que vão aos estádios nos jogos da Copa São Paulo o apelidassem de Obina, que tem a mesma altura dele.
"Rapaz, teve um jogo aqui [na Copa São Paulo] que a torcida só ficou me chamando de Obina. Não respondi nada, só dava risada", disse o atacante natural de Parauapebas, cidade do Pará. Assim como Obina, que esteve na Toca do Leão em 2001, 2002 e 2004, o paraense espera fazer história com a camisa do Leão. "Eu penso em ser um grande jogador e dar muitas alegrias para a torcida rubro-negra", falou.
Inspiração imperial
Embora comparado ao centroavante do América-MG, Rafaelson se inspira em outro jogador. "Gosto do Adriano Imperador. Mas é só do futebol mesmo, porque o extra-campo dele tá por fora", riu.
Mesmo satisfeito com a carreia, Rafaelson sente falta dos pais, Raimundo e Maria da Paz, que estão no Pará - ele não tem família aqui. Antes do Vitória, o garoto esteve no Águas de Lindoia-SP e Bahia, de onde saiu através da justiça pelo não-recolhimento do FGTS.
Fonte Jacson Santos e Juliana Lisboa / atarde
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