Wilson Pittoni levou dois cartões amarelos por retardar o início de jogo (Foto: Felipe Oliveira/Divulgação/EC Bahia)
“Tem que acabar o ‘piti’”. O recado dado pela Comissão Nacional de Arbitragem da CBF em abril deste ano ecoou forte nas Séries A e B do Campeonato Brasileiro. Pelo país afora, árbitros têm adotado a política da “tolerância zero” contra os “reclamões”, e a qualquer sinal de protesto dos jogadores contra a marcação de uma falta, um impedimento ou um escanteio que seja, a tarjeta amarela é erguida ao céu em sinal de represália. A nova postura da arbitragem tem efeito imediato: um show de cartões amarelos, digamos, evitáveis. E a dupla Ba-Vi não foge à [nova] regra.
Em números gerais, pode-se dizer que os baianos estão na ponta do ranking dos clubes mais indisciplinados da Série B. Os 13 cartões amarelos que o Bahia recebeu ao longo das seis rodadas é um número relativamente baixo, porém os três vermelhos são motivo de preocupação para o técnico Sérgio Soares – apenas o lanterna Mogi Mirim iguala o Tricolor em número de expulsões. O Vitória até poderia se orgulhar de não ter jogadores expulsos na competição, não fosse o elevado número de cartões amarelos: ao todo, foram 24, o time mais indisciplinado nesse quesito.
Quando os cartões evitáveis são o assunto, a situação do Bahia, na média, é pior que a do rival. Dos 13 amarelos que levou, seis foram motivados por reclamação ou retardo no início do jogo. Wilson Pittoni lidera o quesito. O volante está pendurado por demorar de recolocar a bola em jogo nas partidas contra América-MG eCRB. Contra o Paraná, o paraguaio foi expulso, e um dos amarelos foi por desviar intencionalmente a bola com a mão.
As duas outras expulsões do Bahia entram na conta de Souza, nas partidas contra CRB eBragantino, sendo que, contra os paulistas, ele levou o vermelho depois de simular um pênalti. Os outros jogadores punidos com cartões evitáveis foram Douglas Pires, por retardar o início de jogo, e Tony, por reclamação, ambos no duelo contra o CRB.
As duas outras expulsões do Bahia entram na conta de Souza, nas partidas contra CRB eBragantino, sendo que, contra os paulistas, ele levou o vermelho depois de simular um pênalti. Os outros jogadores punidos com cartões evitáveis foram Douglas Pires, por retardar o início de jogo, e Tony, por reclamação, ambos no duelo contra o CRB.
Os jogadores do Vitória também levaram seis cartões evitáveis, dos 24 que o clube acumula na competição. O ápice do descontrole aconteceu na 2ª rodada, napartida contra o Oeste, quando Amaral e Fernando Miguel foram punidos por reclamar contra a arbitragem [coincidentemente, os dois estão suspensos e não enfrentam o Mogi Mirim nesta rodada], enquanto Léo Ceará levou cartão por retardar o reinício da partida.
No triunfo sobre o Criciúma, na 5ª rodada, Escudero e Pedro Ken, a dupla criativa do Leão, receberam amarelo por protestar contra o árbitro da partida. Os dois estão pendurados. Rhayner, amarelado no duelo contra o Bragantino, completa a lista rubro-negra.
Para a 7ª rodada da Série B, o Vitória não terá Fernando Miguel e Amaral, enquanto o Bahia não pode contar com Souza e Patric, todos suspensos. Ocupando a 4ª posição na tabela, com 12 pontos ganhos, o Rubro-Negro encara o Mogi Mirim neste sábado, às 16h30 (horário de Brasília), no estádio Romildo Ferreira. No mesmo dia e horário, o Tricolor, 7º colocado com 11 pontos, recebe o Ceará na Arena Fonte Nova.
Amaral está suspenso e não enfrenta o Mogi Mirim neste sábado (Foto: Felipe Oliveira/Divulgação/EC Vitória)
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