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quinta-feira, 7 de abril de 2016

Titular absoluto, Amaral busca seu primeiro gol pelo Vitória

Amaral é um dos atletas mais dedicados nos treinos - Foto: Adilton Venegeroles l Ag. A TARDE


A perspectiva de o técnico Vagner Mancini manter o mesmo time que bateu o Flamengo de Guanambi por 3 a 0 e classificou o Vitória à semifinal do Campeonato Baiano gera sentimentos contraditórios no volante Amaral. Por um lado, sua posição na equipe parece cada vez mais incontestável. Por outro, ele se torna o único titular de linha que nunca marcou gol pelo Leão.
A única mudança certa para pegar a Juazeirense, fora de casa, no domingo, pelo primeiro duelo da semifinal, será a volta do goleiro Fernando Miguel, que havia ficado fora de quatro jogos por uma lesão muscular. Caíque, que havia entrado no lugar e dado conta do recado, será desfalque, pois se apresenta domingo à seleção brasileira sub-20.
O técnico Vagner Mancini não quer revelar a escalação. Porém, é grande a chance de o time de linha seguir com José Welison, Victor Ramos, Ramon e Diego Renan; Amaral, Marcelo e Leandro Domingues; David, Kieza e Marinho.
Toda a turma já marcou com a camisa rubro-negra. A exceção é Amaral, que admite ansiedade: "Sei que estou devendo à própria torcida, ao time e ao treinador. Quando o gol sair, vou dar a ele o apelido de pit bull [como Amaral é chamado no Vitória pela força na marcação]  . E vai ter comemoração especial, podem ter certeza".
Para a partida em Juazeiro, Mancini tem duas dúvidas.  Maicon Silva e Willian Farias se recuperaram de contusão e lutam para retomar as respectivas vagas de José Welison e Marcelo. Maicon havia sido desfalque por três jogos e Willian por um.
A dupla  também não marcou pelo Leão. Porém, tem uma desculpa. Os dois foram contratados somente em janeiro deste ano. Maicon Silva e Willian Farias   só fizeram, respectivamente, cinco e sete jogos pelo Rubro-Negro.
Longa carreira
Já Amaral tem 58 partidas em um ano e três meses de Vitória. E a escassez de gols, vale dizer, sempre o acompanhou em toda a carreira. Às vésperas de completar 28 anos (no dia 1º de maio), nove como profissional, o volante só contabiliza dois tentos. "O próprio Mancini já me pediu esse gol pelo Vitória. Eu digo: professor, está demorando, mas acho que é porque meu gol vai sair na hora certa", afirma.
A frase possui respaldo. A primeira vez que ele balançou as redes foi em 2010,  na Segunda Divisão do Rio de Janeiro, pelo Quissamã. A outra foi inesquecível. No jogo de ida da final da Copa do Brasil de 2013, em Curitiba, o Flamengo levava 1 a 0 quando Amaral soltou um foguete no ângulo e empatou o jogo. Na volta, no Maracanã, o time carioca fez 2 a 0 e conquistou a taça.
Enquanto o gol pelo Vitória não chega, o nome 'pit bull' fica apenas para suas características de marcador implacável. Amaral divide os elogios com os colegas. "O importante é ter determinação e estar sempre preparado para fazer o que o treinador pede. Vejo todo o elenco assim. Por isso, estamos subindo de produção e atingindo um grande nível".
Números do time de linha no Leão
José Welison - 50 jogos e 4 gols
Victor Ramos - 127 jogos e 7 gols
Ramon - 51 jogos e 3 gols
Diego Renan - 42 jogos e 6 gols
Amaral -  58 jogos e nenhum gol
Marcelo - 30 jogos e 1 gol
Leandro Domingues - 198 jogos e 58 gols
David  - 27 jogos e 3 gols
Kieza  - 1 jogo e 1 gol

Marinho - 6 jogos e 2 gols



Por Fonte Ricardo Palmeira

Foto Adilton Venegeroles l Ag. A TARDE

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