A posição do goleiro, como todos costumam dizer, é muito ingrata. Para o camisa 1, há muito mais chances de sair como vilão do que como herói. Se não leva gols, não fez mais do que a sua obrigação, se é vazado, não presta. É mais ou menos assim que os torcedores encaram aqueles que protegem as traves de suas equipes.
Por outro lado, quando tem a oportunidade de se tornar um herói, o goleiro vira quase que uma entidade, um "santo" aos olhos dos torcedores de seus times e tratado com respeito pelos torcedores adversários. Dizem que um time vencedor começa pelo goleiro, que passa confiança e que impõe respeito aos oponentes.
Nesta quarta-feira, dia 26 de abril, comemoramos o dia do goleiro fazendo uma justa homenagem para aqueles que marcaram época vestindo a camisa da Seleção Brasileira.
BARBOSA
(Foto: Arquivo / Vasco da Gama)
Apesar de ter sido apontado por muitos como o vilão da Copa de 1950, onde o Brasil perdeu o título na final contra o Uruguai, em pleno Maracanã, Barbosa, que supostamente teria falhado no gol de Ghiggia, foi um dos maiores arqueiros do futebol brasileiro e até 2006, quando Dida assumiu o gol da Seleção na Copa da Alemanha, ele era o único goleiro negro efetivo na Canarinho.
Para quem não sabe, Barbosa foi o líder do Expresso da Vitória do Vasco da Gama, onde o clube faturou os Cariocas de 1945, 1947, 1949, 1950, 1952 e 1958. Além disso, ele também conquistou o Sul-Americano com a Seleção em 1949. A elasticidade era apontada por todos na época como a melhor qualidade do goleiro.
CLAÚDIO TAFFAREL
(Foto: Getty Images)
A frase "Saí que é tua, Taffarel" narrada por Galvão Bueno ficou eternizada na história daquele que talvez tenha sido o maior goleiro da Seleção Brasileira. Campeão da Copa do Mundo de 1994, Taffarel tinha um talento incrível nas disputadas de pênalti, na final contra a Itália, na conquista do tetra, ele defendeu um pênalti antes de Roberto Baggio isolar a sua cobrança.
Campeão na Itália, na Turquia, da Copa do Mundo e da Copa da UEFA, onde faturou o título pelo Galatasaray em 2000, o maior título da história do clube turco. Ao todo, ele disputou 104 partidas pela Seleção Brasileira entrando no seleto grupo de "centenários" da Canarinho.
GYLMAR
(Foto: Arquivo / CBF)
Se Taffarel teve uma carreira vencedora, o mesmo podemos dizer de Gylmar. Ele faturou as Copas de 1958 e 1962 além de entrar na lista de grandes ídolos do Corinthians e do Santos de Pelé. Pelo alvinegro praiano, Gylmar conquistou a Copa Libertadores da América e o Mundial de Clubes em duas oportunidades.
MARCOS
(Foto: Getty Images)
Como falamos acima, alguns goleiros quando alcançam grande êxito acabam se tornando uma espécie de entidade, como o "são Marcos". Dono do gol da Seleção Brasileira na conquista do penta em 2002, Marcou atuou em apenas 29 partidas pela Verde-Amarela, mas foi o suficiente para ser eternizado.
Reverencia no Palmeiras, onde vestiu mais de 500 vezes a camisa do clube, faturou a Libertadores de 1999 sendo decisivo embaixo das traves e nas cobranças de pênalti. Liderança, bom posicionamento, e sucesso embaixo das traves eram algumas das fortes características do são Marcos que também tinha um carisma incrível.
JÚLIO CESAR
(Foto: Getty Images)
Se poucos jogos foram suficientes para Marcos conquistar uma Copa do Mundo o mesmo não podemos dizer de Júlio Cesar. Um dos maiores goleiros que já vestiu a camisa da Seleção, Júlio também tinha um talento incrível nas disputas de pênaltis mas apesar de ter vivido o auge na Canarinho não conseguiu conquistar uma Copa do Mundo e esteve presente em duas grandes decepções.
Na Copa de 2010, quando saiu mal do gol e Felipe Melo completou contra para a Holanda e os 7 a 1 diante da Alemanha na Copa do Mundo de 2014. Mas apesar disso, Júlio colocou no currículo uma Copa América, onde foi decisivo pegando pênaltis contra a Argentina, uma Copa das Confederações e várias excelentes atuações pela Canarinho. Em 2009 chegou a ser indicado para o prêmio da bola de ouro.
DIDA
(Foto: Getty Images)
Outra referência mas que também não conseguiu faturar a Copa do Mundo como titular é Dida. Amirado por sua frieza e tranquilidade embaixo das traves, ele era especialista nas penalidades. Foi o goleiro titular da Seleção no Mundial de 2006, na Alemanha e também faturou títulos de Copa América e Copa das Confederações. Foram 11 anos na Canarinho e 91 jogos como titular.
Fonte http://www.goal.com
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