Enfim, se aproxima a estreia da
seleção brasileira na Copa do Mundo. A data é aguardada ansiosamente desde 21
de maio, quando se iniciou a preparação na Granja Comary, em Teresópolis. Há
quase um mês, a comissão técnica planejava dosar a intensidade dos treinos para
preservar a melhor condição possível do grupo, mas, às vésperas do jogo
inicial, ela está resignada: os jogadores não permitiram.
Não houve
qualquer conflito. Nenhum embate. A reação natural dos convocados durante os
treinamentos, dia a dia, impediu o plano de reduzir o ritmo de certas
atividades.
Tite e seus auxiliares não
queriam pedir deliberadamente para os jogadores diminuírem a intensidade, sob
risco de estimularem uma rotina menos adequada, mas tentaram tomar atitudes
sutis que preservassem um pouco mais o grupo.
Num treino
de campo reduzido, por exemplo, permitiram número livre de toques de cada um na
bola, justamente para promover uma cadência maior. Não adiantou. Os atletas,
sem qualquer ordem, continuaram dando no máximo três toques antes do passe ao
companheiro.
Outra
medida foi tirar a voz de comando. Em algumas atividades, Tite e seus
auxiliares, Cleber Xavier e Sylvinho, abriram mão de gritar, estimular,
incentivar. Eles creem que isso gera um aumento de intensidade e optaram pelo
caminho oposto. Também foi em vão.
Foto Lucas Figueiredo/CBF / Por G1
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