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terça-feira, 17 de agosto de 2021

Dupla Ba-Vi atravessa crise conjunta e risco de queda só aumenta

Bahia e Vitória vivem um período dramático. Cada um dentro das sua realidades e expectativas, mas atualmente não tem torcedor que possa tirar onda com o adversário. O Tricolor fez apenas um ponto nos últimos seis jogos do Campeonato Brasileiro, enquanto o Rubro-Negro está enfiado na zona de rebaixamento para a Série C, três pontos distante do primeiro time fora dela. Vexames em campo Desde o dia 10 de julho, o Bahia venceu apenas um jogo, contra o Atlético-MG por 2 a 1, pela Copa do Brasil. E o triunfo nem valeu classificação. Nos sete jogos sem vencer nesse período, foram 15 gols sofridos e apenas dois anotados. Além disso, sofreu derrotas vexatórias contra Flamengo (5 a 0) e Galo (3 a 0). Se esses resultados negativos, porém, já estavam na conta, não há o que justifique perder em casa para Atlético Goianiense (2 a 1) e Sport (1 a 0), adversários diretos. Sequência que coloca o Bahia pela primeira vez na parte de baixo da tabela, já assombrado pelo Z-4. O Vitória também não vive seus melhores dias. Nesse mesmo período, também venceu apenas um jogo. Derrotou a Ponte Preta, por 1 a 0, no Barradão. De resto, a ‘vantagem’ rubro-negra é ter conquistado cinco empates, mas perdeu outras cinco partidas. Fora das quatro linhas Para além dos resultados em campo, o Leão sobrevive com dramas fora dele. Já está no seu quarto treinador na Série B: Rodrigo Chagas, Ramon Menezes, Ricardo Amadeu (interino) e Wagner Lopes, sendo que o quarto só pôde assumir depois de o clube resolver sua situação com Rodrigo. Uma trapalhada inédita no futebol brasileiro, consequência da nova regra da CBF que tenta reduzir a troca de treinadores. O clube ainda teve de conviver com a suspensão do presidente Paulo Carneiro pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), por não quitar uma multa de R$ 61 mil referente a quando invadiu o gramado e ameaçou o árbitro da partida e o meia Vinícius, do Ceará, no ano passado. A Justiça do Trabalho também bloqueou cerca de R$ 280 mil das contas do clube por não honrar com pagamentos de dívidas trabalhistas. Por fim, o presidente do Conselho Fiscal (CF), Jailson Reis, foi denunciado por crime de falsidade ideológica e quatro conselheiros renunciaram ao cargo. Já o Esquadrão tem cenário menos dramático. Sofreu desmanche parcial no elenco – perdeu Thaciano e vendeu Juninho. A recomposição também não foi considerada à altura, até o momento, pois o zagueiro Ligger ficou no banco após falhas consecutivas e o meia Mugni não brilhou. Ainda sobrou para o torcedor: em transmissão ao vivo no João Bahêa (Canal do YouTube), o diretor de futebol Lucas Drubscky literalmente aplaudiu a afirmação irônica do entrevistador – “eu quero que meu time vença, mas não quero ser sócio” – em parte responsabilizando torcedores pelo mau desempenho da equipe. O diretor, há menos de um mês, tentou transmitir tranquilidade ao anunciar as saídas de jogadores. “A torcida pode ficar tranquila porque a gente tá atento a isso aí. A gente sempre falou que as contratações de fortalecimento de elenco diferem das contratações de reposição, como a gente já fez algumas. A própria saída do [goleiro] Douglas com a chegada de Danilo [Fernandes], a vinda de Ligger, que a gente já trouxe pensando nessa possível saída de Juninho. Claro que qualquer atleta que saia a gente vai buscar uma reposição de nível similar ou melhor”. A famosa gordura Bahia e Vitória vivem um período parecido em campo. Fora dele, o Leão da Barra sofreu com o desgaste institucional da gestão de Paulo Carneiro. Dentro, as consequências só não são mais parecidas porque o Esquadrão acumulou uma gordura nas primeiras rodadas. O último triunfo tricolor pelo Campeonato Brasileiro (contra o Juventude, em Pituaçu) o colocou na 6ª colocação, com 17 pontos. O problema é que esse jogo foi pela 10ª rodada, no dia 7 de agosto. Desde então, a equipe somou apenas mais um pontinho e agora ocupa a 13ª posição. É neste cenário, e com semana livre para treinar, que o time de Dado Cavalcanti enfrentará o Grêmio, penúltimo colocado, no sábado. Fatores que seriam motivo de alívio para esse Bahia podem ser de preocupação. Nas últimas duas vezes que teve semana livre, perdeu para Flamengo e Atlético Goianiense. E só venceu uma vez contra os times que integram o Z-4 – Bateu a Chapecoense (1 a 0) e foi derrotado por Sport (1 a 0) e América Mineiro (4 a 3). O Vitória não acumulou essa gordura. O atual jejum rubro-negro nem é o mais longo na Série B do Campeonato Brasileiro. Antes de derrotar a Ponte Preta, ficou sete jogos sem triunfo. Havia vencido pela última vez na quinta rodada (3 a 1 contra o Brusque, no Barradão). Aliás, essa foi a única outra vitória da equipe na competição. De resto, perdeu sete e empatou nove das 18 partidas disputadas (é o líder de empates da Segundona, junto com o Brasil de Pelotas). Pequeno consolo Se tem algo que pode consolar o torcedor do Leão é que a equipe jogou bem contra o Cruzeiro e foi superior ao vice-líder, CRB, adversários das últimas duas rodadas. O próximo embate é confronto direto contra o Vila Nova, na quarta-feira, às 19h. O técnico Wagner Lopes comandará a equipe pela segunda vez e já pensando em triunfo contra a ex-equipe. Porém, mesmo conquistando os três pontos, o Leão permanecerá na zona de rebaixamento para a série C. Fonte Atarde / Eduardo Cohim Foto Pietro Carpi/ Felipe Oliveira

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