
A defesa da Coreia do Norte causou pesadelos na seleção brasileira. A dificuldade em superar a desconhecida equipe na estreia foi marcante. Os “11 atrás da bola” ainda repercutem. Tanto é que o time de Dunga, agora, fica na torcida para que a Costa do Marfim tenha postura diferente, mais ofensiva, na partida deste domingo, no Soccer City, às 15h30 (de Brasília).
Atacantes, Robinho e Nilmar resumiram esse “trauma” diante dos asiáticos. Repetiram diversas vezes que a Coreia dificultou muito a partida por atuar recuada, mesmo quando o Brasil abriu 2 a 0 (o jogo terminou 2 a 1). “Ainda não sabemos a escalação da Costa do Marfim, mas eles não marcarão tanto como a Coreia”, apostou Robinho, melhor jogador do Brasil na estreia da última terça-feira.
Nilmar projetou um duelo de maior contato físico contra os africanos e, principalmente, um rival mais interessado em atacar. “A Costa do Marfim tem jogadores de muita qualidade. Eles estão nos maiores clubes do mundo. E tenho certeza que eles vão buscar a classificação para entrar na história do país.”
O grande problema, porém, é que dificilmente essa postura mais ofensiva vai ser colocada em prática. Quem assistiu à estreia dos marfinenses na Copa não viu um time alegre e no ataque - o clichê das seleções africanas. Comandada pelo sueco Sven Goran Eriksson, a Costa do Marfim postou sempre 11 jogadores atrás da linha do meio-campo quando Portugal tinha a posse de bola. O 0 a 0 com a equipe lusitana mostrou que defesa, e não ataque, é o forte da seleção africana do Grupo G.
Fonte uol Alexandre Sinato e Mauricio Stycer
Em Johanesburgo (África do Sul)
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