A tensão natural de uma estreia e a boa marcação paraguaia, com as duas linhas de quatro compactas e minimizando os espaços, explicam, em parte, o início confuso da seleção brasileira que disputa o Sul-Americano Sub-20 em busca de uma das duas vagas na Olimpíada de 2012, em Londres.
Mas o jovem time de Ney Franco também pecou pelos seguidos erros de passes dos volantes Casemiro e Zé Eduardo e a pouca mobilidade de Lucas, Oscar e Neymar, o trio de meias do 4-2-3-1 brasileiro. A combinação dos dois problemas simplesmente trava a fluência desse sistema de jogo pelo isolamento do único atacante e as poucas opções para tabelas e ultrapassagens, forçando o goleiro e a zaga a apelar para o chutão.
Lucas começou a contornar a dificuldade com talento e inteligência procurando o centro para articular as jogadas, alternando com Oscar; Casemiro descomplicou tudo com bela arrancada até sofrer pênalti do goleiro Ovando.
E Neymar, circulando mais pelo ataque, fez o resto. Se o craque santista de dezoito anos já se destaca entre jogadores bem mais vividos e fortes, no meio dos que não dispõem da mesma precocidade ele fez a diferença. E como. Quase uma covardia.
Fonte por André Rocha g1
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