
Não há momento em que o analista de futebol soe mais chato e pedante do que quando tenta explicar racionalmente ao torcedor, que é emoção pura, a diferença entre o grande jogo, de excelência técnica e tática, e uma partida emocionante, intensa e divertida, mas que só foi possível pelos muitos erros das equipes.
Na Arena do Jacaré com maioria cruzeirense, por conta da imposição de torcida única pelo mando de campo, não há como negar os méritos dos times, que respeitaram a vocação ofensiva dos treinadores Cuca e Dorival Júnior, se entregaram à disputa, foram rápidas e envolventes nas ações de ataque e, repetindo o que fizeram no Brasileirão, protagonizaram uma partida eletrizante com sete gols e várias oportunidades desperdiçadas.
Contudo, também é inegável que os muitos equívocos defensivos facilitaram as alternâncias de domínio e garantiram a emoção do clássico.
Fonte Globo.com
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