
A história de que o técnico Joel Santana trata seus atletas como filhos não é mito. O apelido de Papai é justo e o comandante tricolor gosta.
“Sou como um pai mesmo. Uma hora beijo, mas, quando é preciso dou bronca também”, explica, por telefone, do Rio de Janeiro, onde passa férias.
E o Bahia tem usado e abusado do expediente de atrair atletas que já trabalharam com Joel para defender o time em 2012. A bola da vez, agora, é o volante Somália, campeão carioca com o treinador em 2010, pelo Botafogo.
“Gosto muito dele. Ele estava no Rio Grande do Norte e eu mandei contratá-lo. Ganhou o título comigo jogando de lateral-esquerdo, pois eu precisava naquele momento. Depois que eu saí, não manteve a mesma qualidade”, conta Joel, que admite a tática de buscar seus pupilos: “É mais fácil trabalhar com quem você já conhece, pois sabe que eles não vão furar com você nem com o clube. Comigo, sabem que não podem vacilar”.Toró não vem e Reinaldo fica - Outro pupilo do Papai Joel, o volante Toró se reuniu na última quinta-feira, 15, com o empresário Eduardo Uram, com forte influência no Atlético-MG – dono dos direitos do jogador – e no Figueirense, e decidiu jogar no time de Santa Catarina na próxima temporada.
O procurador do atleta, Frederico Moraes, lamentou: “Isso pesou na decisão dele. Não pude mudar só pela minha vontade de levá-lo ao Bahia”
Já Reinaldo, que também tem como empresário Frederico Moraes, o mesmo de Toró, disse que seu cliente permanece no tricolor para a disputa do Baiano. “Agora, se as coisas evoluírem e ele não conseguir jogar, procuramos outra coisa depois”, afirmou.
FONTE JADSON MARQUES/Agência Estado
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