Bernardo era esperado às 12h desta quinta-feira para uma reunião com a diretoria do Vasco no escritório do vice jurídico Aníbal Rouxinol, mas não apareceu. No entanto, embora tenha entrado com uma ação contra o clube cobrando salários e outros pagamentos atrasados, chegou a São Januário por volta das 16h, acompanhado dos pais, para treinar.
Mas a diretoria decidiu que ele não participará de treinamentos enquanto não resolver sua situação, por acreditar que ele não tem condições emocionais para isso no momento e para preservá-lo de possível insatisfação da torcida - já que foi vaiado na vitória sobre o Volta Redonda, nessa quarta-feira. Assim, Bernardo apenas conversou com o diretor executivo Daniel Freitas e foi embora.
O vice jurídico disse que ouviu do jogador que ele desistiria da ação.
- Ele me disse, olhando nos meus olhos, que iria desistir da ação, que arrastaram ele para um caminho errado. Hoje não veio à reunião, não sei se mudou de ideia. Mas está tudo bem - afirmou Aníbal Rouxinol à Rádio Tupi.
Em relação aos salários atrasados, a diretoria já efetuou o pagamento de dezembro - o de janeiro vence em quatro dias. Sobre o FGTS, o Vasco acredita que o valor pode ser coberto com tranquilidade.
Caso o juiz se antecipe ao prazo de cinco dias e conceda a Bernardo a tutela antecipada, o Vasco já tem preparado o recurso para não perder o jogador sem que possa negociá-lo e receber ao menos parte do montante investido. Até porque alguns dirigentes admitem que não existe mais clima para o meia permanecer em São Januário.
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