
Em pouco mais de um mês de campanha, o tatu-bola desbancou a onça, o jacaré e a arara e foi eleito pela Fifa como mascote da Copa do Mundo de 2014. A ideia de ter o "Tolypeutes tricinctus" como símbolo do Mundial do Brasil surgiu no Ceará e foi apresentada apenas em fevereiro ao Ministério do Esporte e ao Comitê Organizador Local (COL). Idealizadora do projeto, a ONG Associação Caatinga agora sonha alto: espera que a escolha represente um "legado ecológico" para o país, já que o animal corre risco de extinção.
Secretário executivo da Associação Caatinga, o biólogo Rodrigo Castro foi o responsável por lançar a "candidatura" do tatu-bola para 2014. A campanha começou na internet em 2 de fevereiro, pelas redes sociais, e no dia 29 do mesmo mês um dossiê foi entregue a representantes do Ministério do Esporte durante seminário da Copa em Fortaleza. Em pouco tempo, a ideia ganhou a simpatia da Fifa e está perto de virar realidade: falta apenas o registro da marca pela entidade para o animal ser confirmado em outubro como mascote do Mundial.
Um dos incentivadores do projeto foi o deputado estadual Daniel Oliveira, presidente do Comitê de Acompanhamento das Ações Relativas à Copa do Mundo de 2014 da Assembleia Legislativa do Ceará. Ele e Rodrigo registraram "Tatu-bola mascote da Copa do Mundo 2014" em um cartório de notas de Fortaleza e o domínio virtual no nome da Associação Caatinga para garantir que a ideia havia surgido na ONG.
- A campanha apareceu em jornais, rádios e televisão aqui no Ceará. A coisa foi crescendo e ganhou ainda mais corpo nas redes sociais. Registramos a ideia para não ter problemas. Se isso realmente for confirmado é uma vitória dos nordestinos e do povo do Ceará. É um animal bem parecido com uma bola. Isso retrata o Brasil. Ele está quase em extinção e também ajuda a propagar a importância da defesa desse animal - disse o deputado.
FONTE Márcio Iannacca e Thiago Dias Rio de Janeiro g1
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