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terça-feira, 3 de abril de 2012

Perícia conclui que namorada de jogador se suicidou, diz delegada


Rafael Silva, atacante da Portuguesa (Foto: Ale Cabral / Futura Press)
Rafael Silva, atacante da Lusa, que atualmente está
no Noroeste (Foto: Ale Cabral / Futura Press)

O conjunto de laudos feitos por peritos do Instituto de Criminalística (IC) da Polícia Técnico Científica de São Paulo concluiu que Flávia Anay de Lima, de 16 anos, namorada do jogador da Portuguesa Rafael Silva, de 20 anos, cometeu suicídio no ano passado ao se jogar sozinha do 15º andar do prédio onde vivia com o atacante, na Zona Leste de São Paulo. A informação foi confirmada ao G1 nesta terça-feira (3) pela delegada seccional Elisabete Sato, titular da 5ª Seccional Leste. A reportagem não conseguiu localizar os parentes da jovem ou o advogado da família dela para comentar o assunto. A assessoria de imprensa da Portuguesa informou que o atacante está atualmente emprestado ao Noroeste, em Bauru, no interior paulista, e que ele não quer comentar o caso.

- O conjunto dos laudos demonstram que ele fala a verdade, que a namorada se jogou. O laudo necroscópico também não demonstrou ter havido participação do rapaz. O laudo entende que ela se jogou - disse a delegada, que investigava o caso como morte suspeita a apurar.

- Agora a idéia é que relatemos o inquérito como suicídio.

O G1 apurou que o resultado do exame de um dos laudos informa que ocorreu uma discussão entre o casal, motivada por ciúmes, dentro do apartamento no dia 31 de julho de 2011, na Vila Carrão. O atleta chegou de carro ao edifício. Em seguida, subiu de elevador. Dez minutos depois, Flávia chegou a pé e também pegou o elevador em direção ao apartamento.

Família da jovem
O teor dos documentos do Instituto de Criminalística inocentam o atleta, eximindo-o de qualquer responsabilidade pela morte de Flávia. Na época da morte da jovem, familiares dela disseram à Polícia Civil que ela "jamais" se mataria e levantaram suspeita de que o jogador poderia ter assassinado a namorada.

A mãe da adolescente afirmou na época que, 15 dias antes de morrer, Flávia pediu socorro.

- Ela falou assim para mim: ‘mãe, vem logo porque ele está me batendo’. Porque ele queria sair de casa, mas, pelo estado de alcoolismo dele, ela não queria deixar por medo de acontecer um acidente com ele - afirmou Luara Adriana de Lima, de 38 anos.

De acordo com o advogado Ademar Gomes, que representa a família de Flávia, os parentes relataram que a adolescente aparecia sempre machucada.

FONTE Kleber Tomaz Do G1 SP


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