
Depois de promover o rodízio entre os goleiros Renan e Douglas durante o Campeonato Baiano, o Vitória inova mais uma vez. O torcedor rubro-negro desavisado certamente levou um susto ao assistir ao triunfo (1 a 0) sobre o Barueri na estreia da Série B, no último sábado.
No banco de reservas, à beira do gramado, ao invés da figura de Paulo Cesar Carpegiani, recém-contratado, estava Ricardo Silva orientando à equipe. Carpa, por sua vez, conferiu o triunfo do Leão nas arquibancadas da Arena Barueri.
Apesar de a inversão na área técnica já ter sido anunciada pelo gaúcho durante sua coletiva de apresentação ao clube, a torcida ainda não se acostumou e pergunta o porquê de tal cenário. Por sinal, bastante raro no futebol brasileiro e na carreira do próprio treinador.
“No São Paulo, já fiz isso uma ou duas vezes. Eu não vejo muita diferença não, de estar ali (no banco de reservas). À beira do campo, você muitas vezes grita e tira a concentração do jogador. Por outro lado, da arquibancada, você tem uma visão tática melhor. Estou tranquilo porque o Ricardo (Silva) tem conhecimento, acata às ordens passadas e conhece bem o time. Não vejo perda considerável”, defende-se Carpegiani.
Nesta quarta-feira, 23, no Estádio Couto Pereira, no duelo contra o Coritiba pelas quartas de final da Copa do Brasil, a inversão deverá ser mantida. “Possivelmente sim. Ficarei na arquibancada me comunicando por celular com o Ricardo”, revela.
Fonte Arestides Baptista | Ag A TARDE/ Diego Adans
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