Fonte Rafael Miotto
Do G1 SP
Viola foi detido no condomínio onde mora em Santana de Parnaíba (Foto: Rafael Miotto/ G1)
O ex-jogador de futebol Paulo Sérgio Rosa, conhecido como Viola, negou
ter arma irregular em sua casa quando deixava o Distrito Policial de
Santana de Parnaíba,
na Grande São Paulo, para fazer um exame no Instituto Médico Legal
(IML) de Osasco, na manhã deste sábado (6). Ele foi detido na noite de
sexta-feira (5) por suspeita de desobediência à ordem judicial, de
ameaça contra a mulher e de posse de munição e acessório de uso
restrito.
“Não vou falar mais nada agora. Tudo está sendo investigado. Depois eu
vou falar a verdade”, disse o jogador de 43 anos. A Polícia Civil não
informou em qual carceragem ele permaneceria detido.
Segundo o delegado Ronald Nascimento, a Justiça expediu um mandado para
que a mulher do ex-jogador deixasse a residência com seus pertences e
na companhia do filho do casal de 5 anos. No momento em que o oficial de
Justiça, que estava acompanhado de policiais militares, chegou à
residência para cumprir a determinação, Viola recusou-se a recebê-lo.
O delegado foi chamado e esteve no condomínio onde o ex-jogador do
Corinthians mora. Diante da resistência, foi determinada a entrada dos
policiais na residência, onde foram encontrados um silenciador e
munições para armas de dois calibres. Parte dessa munição era para um
revólver calibre 12, que é de uso restrito. Uma arma também foi
localizada no local, mas ela estava regular. “Ela [a arma] está
legalizada”, disse Nascimento.
Segundo a Polícia Civil, em 2006, o jogador já tinha tido problemas com
a polícia por conta de uma arma de uso restrito. A munição encontrada
nesta sexta-feira era compatível com esse armamento.
Nascimento explicou que, de acordo com a legislação em vigor, a
autoridade policial não pode arbitrar uma fiança, porque a soma das
penas dos delitos praticados pelo suspeito supera quatro anos de prisão.
Nesses casos, ele deve ficar detido enquanto aguarda uma decisão da
Justiça.
Desde a última terça-feira (2), até 48 horas após o encerramento das
eleições, nenhum eleitor pode ser detido ou preso, exceto em casos de
flagrante ou mediante sentença condenatória.
A assessoria de imprensa da Polícia Militar não se manifestou sobre o caso. O
G1 não conseguiu localizar o advogado do ex-jogador.
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Fonte G1
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