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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Sem eliminatórias, Brasil despenca no ranking. Entenda critérios da Fifa

 

Da terceira colocação após a Copa do Mundo de 2010 ao 14ª posto, em outubro de 2012. Mesmo com vitórias nos últimos amistosos, o Brasil de Mano Menezes seguiu em queda livre no ranking da Fifa e atingiu a sua pior posição desde que a classificação foi criada pela entidade, em agosto de 1993. Mas a perda tem uma explicação e não é privilégio apenas do time canarinho. Basta uma seleção de grande porte ficar fora da disputa das eliminatórias para o “fenômeno” entrar em ação.
A Alemanha viveu situação parecida quando foi sede do Mundial de 2006. Logo após o vice da Copa do Mundo de 2002 (justamente em derrota para a seleção brasileira), o país caiu da quarta colocação em agosto daquele ano ao 13º posto em outubro de 2004. O grupo comandado por Jürgen Klinsmann seguiu ladeira abaixo até atingir a 22ª colocação três meses antes do torneio em casa.


A queda livre se dá por conta dos critérios utilizados na computação dos resultados das seleções no ranking da Fifa. Estar fora das eliminatórias significa não participar de confrontos com peso 2,5 na fórmula criada pela entidade. Por conta disso, na maioria das vezes, o time canarinho, por exemplo, só tem encarado partidas com coeficiente 1 (um). Para piorar, as confederações também têm avaliações distintas. Ao encarar um europeu ou um sul-americano, os pontos são multiplicados por um. Em duelo com um time da Oceania, apenas 0,85.
 
FONTE  Leandro Canônico, Márcio Iannacca e Thiago Dias São Paulo e Rio de Janeiro

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