
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da
Promotoria de Defesa da Pessoa com Deficiência, a interdição do
Mineirão para eventos, devido à falta de acessibilidade ao local. O
órgão estatal alega que a Minas Arena, consórcio que administra o
estádio, não se preocupa com pessoas deficientes ou de mobilidade
reduzida.
O Mineirão receberá três partidas da Copa das
Confederações, dentre elas uma semifinal. O primeiro jogo do torneio no
estádio de Belo Horizonte está programado para o dia 17 de junho, entre
Taiti e Nigéria.
Segundo o Paulo Schettino, presidente da FMF, a notícia é
uma surpresa para ele. O dirigente, no entanto, acredita que a situação
não deve interferir nas disputas previstas para o local. Sou leigo nesse assunto. Na verdade, fui pego de
surpresa com essa notícia. Mas espero que não tenhamos problema nenhum
no estádio, até porque estamos próximos de uma Copa das Confederações,
das decisões do Campeonato Mineiro, além da Copa do Brasil e do
Brasileiro", disse Schettino.
"Na verdade, o único time que manda seus jogos no
Mineirão é o Cruzeiro. Então, caso tenhamos um parecer negativo, o clube
terá que solicitar uma nova praça, que pode ser o Independência, a
Arena do Jacaré ou qualquer outro estádio", acrescentou.
Minas Arena desconhece ameaça
A Minas Arena se manifestou a partir de uma nota oficial
divulgada à imprensa, na qual afirma desconhecer o teor da ação. O
consórcio ainda esclarece que as obras da reforma do Mineirão foram
feitas sob o respaldo das normas de acessibilidade da Associação
Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT).
Fonte Terra
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