Diz a estatística da Fifa que time que ganha a Copa das Confederações
não ganha a Copa do Mundo. E, talvez para aproveitar isso, a torcida
que lotou o Maracanã para a final da Copa das Confederações tenha sido
muito mais que um décimo segundo jogador. Foi uma torcida que entrou em
campo desde antes da bola rolar e que ganhou de presente um título e uma
exibição para ficar na história da Seleção pentacampeã do mundo.
O que no início era uma torcida fria, quase de ginásio
de colégio, ensaiou uma vaia ao Presidente da Fifa, Joseph Blatter e ao
presidente da CBF, José Maria Marín, que apareceram no telão do estádio,
por uma fração de segundos, em uma homenagem ao líder sul-africano
Nelson Mandela. Então chegou a hora do Hino Nacional. Primeiro,
respeito aos espanhóis e depois um show dos brasileiros. Da mesma forma
como já acontecera em Fortaleza, Recife, Salvador e Belo Horizonte.
A torcida entrou em campo e jogou junto com o time no primeiro tempo. A Espanha
sentiu. Entrou acuada e sem forças para tentar repetir Maracanazzo
uruguaio. Tanto que, no primeiro minuto, Fred já colocou tudo em ordem. A
torcida vibrou, cantou, brigou junto com Felipão contra o árbitro
holandês, pedindo a expulsão de Arbeloa e Sergio Ramos. E quando David
Luiz salvou o que seria um gol certo da Espanha, em chute de Pedro, é
que se enrolaram um pouco. Não sabiam se gritavam “David” ou David
Luiz”. Demoraram a encontrar a fórmula certa, mas ficou engraçado,
simpático e original.
Fonte Terra
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