Time do Bahia comemora o que seria o gol da classificação (Foto: Felipe Oliveira/Divulgação/EC Bahia)
Foi um grande jogo. E para lá de emocionante. É verdade que muito mais por causa dos ares de drama que se apresentou ao longo dos 90 minutos, do que pelo futebol apresentado. Mas o fato é que o público presente neste sábado à Arena Fonte Nova gostou do que viu. Principalmente porque a torcida tricolor, que compareceu em bom número, viu o Bahia se classificar para as semifinais da Copa do Nordeste. Venceu por 1 a 0 o Campinense e marcou o placar mínimo que precisava para eliminar o rival.
O Campinense agora se prepara para a Copa do Brasil, já que no meio da semana seguinte enfrenta o Grêmio. O Bahia, por sua vez, vai observar o jogo entre Sport e Fortaleza, que acontece neste domingo. É do duelo entre pernambucanos e cearenses que sai o seu próximo rival na competição regional.
Gol salvador logo no início
Foi
incrível a superioridade do Bahia nos primeiros cinco minutos de
jogo. Logo na primeira jogada, o Tricolor chegou ao escanteio. Era o primeiro de seis cobranças que seriam feitas nos
minutos seguintes, sempre com muito perigo. E quem via de fora,
chegava a imaginar que não passava de um jogo de ataque contra
defesa. O castigo parecia inevitável. E aos cinco minutos o
craque Kieza abria o placar. Um lance polêmico. Porque na batida de
escanteio o goleiro Gledson saiu para fazer a defesa, mas ele acabou
pedindo falta, alegando que foi puxado pelo ataque do Bahia. Mas nada
foi marcado e o placar de 1 a 0 estava confirmado.
O
resto do primeiro tempo foi mais equilibrado. O Campinense passou a
jogar melhor e a tornar as coisas mais parelhas. Mas ainda assim o
Tricolor de Aço jogava melhor, chegando mais ao ataque e assustando
a equipe visitante. A Raposa naquele momento era outro, e não
deixava acontecer o abafa de antes. Mas ainda assim pouco atacou, e a
primeira etapa acabou mesmo 1 a 0.
Jogo foi equilibrado, mas o Tricolor foi superior (Foto: Felipe Oliveira/Divulgação/EC Bahia)
Drama
e tensão no lugar do futebol
No
segundo tempo, esqueça o futebol. Ele foi coadjuvante nos 45 minutos
finais, dominados, isto sim, por uma superdose de tensão e drama.
Ansiedade e nervosismo acima dos limites aceitáveis. O Bahia
continuava jogando melhor, atacando de tempos em tempos com relativo
perigo, mas sem a mesma eficiência de antes.
A
questão é que a partir dos 30 minutos o Campinense acordou. De
forma meio atabalhoada. De forma pouco organizada. Mas o fato é que
o time chegou. E o gol que seria do empate e da classificação ficou
perto de sair em pelo menos dois momentos. Aos 31 e aos 42. Mas o
Bahia se segurou como pôde. E depois comemorou a classificação.
Bahia teve um número impessionante de escanteios a seu favor (Foto: Divulgação/EC Bahia)
Fonte G1
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