Para bater o Nacional, os jogadores do Bahia precisaram suar a camisa, em um jogo cheio de reviravoltas. Só que o Tricolor conta com o faro de matador de Kieza, que garantiu o triunfo e chegou ao 12º gol no ano – Zé Roberto e Tchô marcaram os outros gols do Bahia, enquanto Leonardo e Charles descontaram. E com polêmica. No último gol, Kieza e Tiago Real estavam em posição irregular. Na próxima fase, o time de Sérgio Soares encara o Luverdense, em datas ainda não definidas.Bahia e Nacional agora voltam as atenções para os respectivos estaduais. Enquanto o Tricolor entra em campo para disputar a segunda partida da semifinal contra a Juazeirense, no domingo, o Naça, líder isolado, encara o Rio Negro, na segunda-feira.
Kieza salvou o Bahia de um vexame na primeira fase da Copa do Brasil (Foto: Reprodução)
Com o time misto em campo, o
técnico Sérgio Soares mudou o esquema tático do Bahia do 4-1-2-3 para o 4-4-2,
com Rômulo e Tchô com a responsabilidade de criar as jogadas no meio. A equipe
demorou a se ajustar, ficou um tanto perdida nos primeiros minutos, mas, aos
poucos, o conjunto fez a diferença. Tanto que o primeiro gol não demorou a
sair. E foi todo ele construído por jogadores da base que normalmente começam
no banco de reservas. Aos nove minutos, após ótimo cruzamento de Bruno Paulista,
Zé Roberto foi no segundo andar e testou com elegância para as redes. Foi o
primeiro gol dele em jogos oficiais do Tricolor. Só que o Nacional não veio
para Salvador a passeio.
O time do técnico Aderbal
Lana tentava aproveitar os espaços deixado pelos donos da casa, principalmente
pelas laterais. Mas foi num vacilo de Titi que os visitantes chegaram ao
empate. O capitão tricolor tentou espanar uma bola na grande área, só que ela
esbarrou em Lídio e se ofereceu livre para Leonardo, que só teve o trabalho de
empurrar para as redes. O Bahia teve a chance de retomar a dianteira no placar
com Tchô, mas o jogador perdeu aquele dito gol feito. Yuri quase marca um gol
de placa, mas coube a outro tricolor a tarefa de pintar uma obra prima na
fonte. Em jogada ensaiada, Thales desviou para o meio da área e Kieza, de
voleio, mandou para o gol. Por uma dessas ironias do destino, a bola resvalou
em Tchô antes de entrar, e o árbitro pôs em sua conta o gol da virada.
O segundo tempo começou
morno na Arena Fonte Nova. Com o resultado que lhe garantia a vaga na próxima
fase, o time da casa voltou sem qualquer ímpeto ofensivo, ditando o ritmo da
partida da maneira que lhe convinha. Só que o Nacional não estava a fim de
fazer parte da festa e logo tratou de mostrar ao adversário que não estava ali
para brincadeira. Com 12 minutos, Charles aproveitou confusão na defesa
tricolor e, da entrada da área, acertou um lindo chute colocado no canto
esquerdo de Douglas Pires.
O gol serviu para que o
técnico Sérgio Soares mandasse a campo os titulares Maxi Biancucchi e Wilson
Pittoni, além do atacante Willians Santana. A partir daí, foi um jogo de ataque
contra a defesa. O Bahia pressionava, porém o Nacional se defendia com
eficiência para impedir as investidas dos donos da casa. Só que, de tanto
martelar, a pressão fez efeito. Maxi Biancucchi recebeu na entrada da área, fez
bela jogada individual e tocou para Tiago Real, em posição irregular. Dentro da área, ele não foi
fominha e rolou para Kieza, livre, garantir a classificação e fazer a alegria
dos 6.571 tricolores presentes nas arquibancadas da Fonte. Rafael Santana Salvador G1
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