Por Comunicação FBF
O dia nove de abril de 1905 ficou marcado na história do futebol da Bahia. Era um domingo, mais precisamente às 16h, quando a bola rolou pela primeira vez naquele que anos depois se tornou o maior Estadual do Norte/Nordeste do país.
Começava ali a rica e brilhante história do Campeonato Baiano de Futebol. Hoje, nove de abril de 2015, dia em que a data completa 110 anos, o jornal A Tarde publicou nas páginas da sua edição do caderno de esportes uma reportagem especial sobre a trajetória da segunda competição estadual mais antiga do Brasil, perdendo apenas para o Campeonato Paulista.
Tudo começou, como abordou o impresso, no Campo dos Martyres hoje conhecido como Campo da Pólvora, região do bairro de Nazaré, onde está situado o Fórum Ruy Barbosa. Naquela época, Salvador ainda não contava com um estádio de futebol.
O ponta pé inicial foi dado pelas equipes do Sport Club Vitória e do Internacional Club de Cricket, ambos os clubes que não tinham o futebol como prioridade e se dedicavam à modalidade esportiva do Cricket. A partida terminou com triunfo do Internacional, por 3 a 1.
Além dos dois, o campeonato foi disputado por mais dois clubes, o Sport Club Bahiano e o São Salvador. Meses depois, o Internacional sagrou-se o primeiro campeão baiano da história. O São Salvador foi o vice-campeão e o Vitória o terceiro colocado.
A competição foi organizada pela Liga Bahiana de Sports Terrestres (LBST), criada um ano antes, em 1904, após o crescimento a prática de futebol, trazido para o estado pelo jovem estudante José Ferreira Júnior, conhecido como Zuza Ferreira. A Liga ficou em atividade até 1913, quando após passar por uma série de dificuldades chegou ao fim. No mesmo ano, em 14 de setembro, foi fundada a Federação Bahiana de Futebol (FBF), entidade de 101 anos e que até hoje administra o futebol na Bahia.
À época do seu "nascimento", como relatou a reportagem de A Tarde, o Campeonato Baiano era acompanhado apenas pela elite baiana. O público, também chamado de assistência, assistia aos jogos ao redor do campo sempre vestido a rigor, de paletó.
Já em 1920, a Bahia ganhou seu primeiro estádio de futebol, o Campo da Graça, que tinha capacidade para apenas 7 mil torcedores. A partir dali, o Campeonato baiano foi crescendo e se desenvolvendo até se tornar o maior do Norte/Nordeste e um dos maiores do Brasil.
Paralelo ao crescimento da competição, os tradicionais clubes começaram a aparecer e marcar território. Presente na primeira partida, o Vitória se popularizou também empurrado por seus dois primeiros títulos, em 1908 e 1909. Anos depois, o Rubro-Negro já se tornava um dos principais clubes da Bahia e do Brasil. Já o Internacional, primeiro campeão seguiu caminho inverso e encerrou suas atividades.
Em 1931, quando a elite já não dominava mais o futebol e o Campeonato Baiano, o povo, cada vez mais presente, viu ser fundado o Esporte Clube Bahia, que já o seu primeiro ano de fundação sagrou-se campeão e anos depois atingia o status de maior campeão do estado, com 45 títulos.
Em 1954 surgiu o primeiro clube de futebol do interior. Em Feira de Santana, foi criado o Fluminense de Feira Futebol Clube. Já em 1967, o número de equipes do interior já era igual ao de times da Capital e em 1988 estes (do Interior) já se tornavam maioria.
Durante esses anos, outros fatos marcantes contribuíram para a rica história do Baianão. Em 1951, o Campo da Graça foi substituído pela Fonte Nova, um dos maiores estádios brasileiros.
Destaque também para o primeiro clube a conquistar o tricampeonato baiano, o Galícia, em 1941, 1942 e 1943; a hegemonia do Bahia, que faturou um heptacampeonato, entre 1973 e 1979 e a reação do Vitória nos anos seguintes ao chegar ao número de 27 títulos.
Nestes 110 anos, o hall dos campeões ainda ganhou o Esporte Clube Ypiranga, com dez títulos; Botafogo Esporte Clube, com sete títulos; Galícia, cinco títulos; Fluminense de Feira, dois títulos; São Salvador, dois títulos; Fluminense Futebol Clube, dois títulos; e Sport Club Santos Dumont, Sport Club Bahia, Atlético Futebol Clube, Sport Club Internacional, Sport Club República, Associação Atlética da Bahia, Clube Bahiano de Tênis, Associação Desportiva Guarany, Associação Desportiva Leônico, Colo Colo de Futebol e Regatas, Associação Desportiva Bahia de Feira, além do Club Internacional de Cricket, primeiro campeão, ambos com um título cada.
Vale destacar também como importantes "ingredientes" para essa história de sucesso os clássicos. O primeiro deles entre Ypiranga e Botafogo. Já o segundo entre Bahia e Vitória, que ficou conhecido como BAVI e até hoje é considerado o clássico de maior rivalidade nas regiões Norte e Nordeste do país.
Peça importante dessa história, a Federação Bahiana de Futebol (FBF), através do presidente Ednaldo Rodrigues, congratula com todos os funcionários e ex-presidentes que passaram pela entidade, além dos clubes e torcedores que deram sua colaboração para que esses 110 anos de Campeonato Baiano fossem escritos à base de brilho e sucesso.
Começava ali a rica e brilhante história do Campeonato Baiano de Futebol. Hoje, nove de abril de 2015, dia em que a data completa 110 anos, o jornal A Tarde publicou nas páginas da sua edição do caderno de esportes uma reportagem especial sobre a trajetória da segunda competição estadual mais antiga do Brasil, perdendo apenas para o Campeonato Paulista.
Tudo começou, como abordou o impresso, no Campo dos Martyres hoje conhecido como Campo da Pólvora, região do bairro de Nazaré, onde está situado o Fórum Ruy Barbosa. Naquela época, Salvador ainda não contava com um estádio de futebol.
O ponta pé inicial foi dado pelas equipes do Sport Club Vitória e do Internacional Club de Cricket, ambos os clubes que não tinham o futebol como prioridade e se dedicavam à modalidade esportiva do Cricket. A partida terminou com triunfo do Internacional, por 3 a 1.
Além dos dois, o campeonato foi disputado por mais dois clubes, o Sport Club Bahiano e o São Salvador. Meses depois, o Internacional sagrou-se o primeiro campeão baiano da história. O São Salvador foi o vice-campeão e o Vitória o terceiro colocado.
A competição foi organizada pela Liga Bahiana de Sports Terrestres (LBST), criada um ano antes, em 1904, após o crescimento a prática de futebol, trazido para o estado pelo jovem estudante José Ferreira Júnior, conhecido como Zuza Ferreira. A Liga ficou em atividade até 1913, quando após passar por uma série de dificuldades chegou ao fim. No mesmo ano, em 14 de setembro, foi fundada a Federação Bahiana de Futebol (FBF), entidade de 101 anos e que até hoje administra o futebol na Bahia.
À época do seu "nascimento", como relatou a reportagem de A Tarde, o Campeonato Baiano era acompanhado apenas pela elite baiana. O público, também chamado de assistência, assistia aos jogos ao redor do campo sempre vestido a rigor, de paletó.
Já em 1920, a Bahia ganhou seu primeiro estádio de futebol, o Campo da Graça, que tinha capacidade para apenas 7 mil torcedores. A partir dali, o Campeonato baiano foi crescendo e se desenvolvendo até se tornar o maior do Norte/Nordeste e um dos maiores do Brasil.
Paralelo ao crescimento da competição, os tradicionais clubes começaram a aparecer e marcar território. Presente na primeira partida, o Vitória se popularizou também empurrado por seus dois primeiros títulos, em 1908 e 1909. Anos depois, o Rubro-Negro já se tornava um dos principais clubes da Bahia e do Brasil. Já o Internacional, primeiro campeão seguiu caminho inverso e encerrou suas atividades.
Em 1931, quando a elite já não dominava mais o futebol e o Campeonato Baiano, o povo, cada vez mais presente, viu ser fundado o Esporte Clube Bahia, que já o seu primeiro ano de fundação sagrou-se campeão e anos depois atingia o status de maior campeão do estado, com 45 títulos.
Em 1954 surgiu o primeiro clube de futebol do interior. Em Feira de Santana, foi criado o Fluminense de Feira Futebol Clube. Já em 1967, o número de equipes do interior já era igual ao de times da Capital e em 1988 estes (do Interior) já se tornavam maioria.
Durante esses anos, outros fatos marcantes contribuíram para a rica história do Baianão. Em 1951, o Campo da Graça foi substituído pela Fonte Nova, um dos maiores estádios brasileiros.
Destaque também para o primeiro clube a conquistar o tricampeonato baiano, o Galícia, em 1941, 1942 e 1943; a hegemonia do Bahia, que faturou um heptacampeonato, entre 1973 e 1979 e a reação do Vitória nos anos seguintes ao chegar ao número de 27 títulos.
Nestes 110 anos, o hall dos campeões ainda ganhou o Esporte Clube Ypiranga, com dez títulos; Botafogo Esporte Clube, com sete títulos; Galícia, cinco títulos; Fluminense de Feira, dois títulos; São Salvador, dois títulos; Fluminense Futebol Clube, dois títulos; e Sport Club Santos Dumont, Sport Club Bahia, Atlético Futebol Clube, Sport Club Internacional, Sport Club República, Associação Atlética da Bahia, Clube Bahiano de Tênis, Associação Desportiva Guarany, Associação Desportiva Leônico, Colo Colo de Futebol e Regatas, Associação Desportiva Bahia de Feira, além do Club Internacional de Cricket, primeiro campeão, ambos com um título cada.
Vale destacar também como importantes "ingredientes" para essa história de sucesso os clássicos. O primeiro deles entre Ypiranga e Botafogo. Já o segundo entre Bahia e Vitória, que ficou conhecido como BAVI e até hoje é considerado o clássico de maior rivalidade nas regiões Norte e Nordeste do país.
Peça importante dessa história, a Federação Bahiana de Futebol (FBF), através do presidente Ednaldo Rodrigues, congratula com todos os funcionários e ex-presidentes que passaram pela entidade, além dos clubes e torcedores que deram sua colaboração para que esses 110 anos de Campeonato Baiano fossem escritos à base de brilho e sucesso.
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