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quinta-feira, 13 de julho de 2017

No ritmo de Rodrigão, Bahia muda estilo, é eficiente e volta a vencer




Muito mais que boas atuações, o Bahia precisava de gols para voltar a vencer no Campeonato Brasileiro. Em jejum há sete partidas e com apenas um gol marcado nos últimos quatro jogos, o Tricolor depositava então as suas esperanças na partida desta quarta-feira, contra a Ponte Preta, estreia como titular do atacante Rodrigão. E ele não precisou de muito tempo para corresponder. Com um gol marcado aos três minutos de jogo e outro no início do segundo tempo, o centroavante foi o nome da vitória sobre a Macaca. Renê Junior completou o placar.
Para além dos dois gols, Rodrigão teve boa participação ao longo da partida. Fez sua parte na frente, ao se apresentar como opção e segurar os defensores da Ponte Preta, e também tentou ajudar atrás, embora tem se atrapalhado e perdido a bola em um desses momentos. O atacante terminou o jogo com três finalizações – duas foram gols -, nove passes certos, três errados e uma falta cometida. Foi substituído após sentir um problema no pé, já com a vitória bem encaminhada.
A entrada de Rodrigão no time titular não foi a única mudança no Bahia. Apesar do retorno de Allione após cumprir suspensão, Jorginho preferiu manter Mendoza na equipe principal. Além destas peças, o time também teve uma postura diferente da apresentada em muitos jogos do Brasileiro. O Bahia que antes preferia ter a posse de bola e controlar as ações foi reativo e jogou no erro do adversário. O time que buscava sair jogando do campo de defesa usou a ligação direta como alternativa e deu chutão. Por sinal, foi assim que surgiu o segundo gol do Bahia 
Não dá para dizer se a postura reativa do Bahia no jogo foi resultado direto de um gol aos três minutos. Mas o fato é que o time deixou a Ponte ter mais a posse de bola - o jogo terminou com 55% da posse para a Macaca e 45% para o Tricolor - e, fechado no seu campo de defesa, buscou explorar as descidas em contra-ataque com os seus jogadores de velocidade. Postura arriscada, uma vez que os mandantes chegaram perto de empatar em muitas ocasiões e até acertaram a trave – o primeiro tempo terminou com 13 finalizações para a Macaca e quatro para o Bahia -, mas que teve êxito. Quando conseguiu fazer transições rápidas e acertar as decisões finais, o time chegou com perigo.

O Bahia não mudou de postura na etapa final e acabou por se fechar ainda mais. No intervalo, Jorginho trocou Zé Rafael, que já tinha um cartão amarelo, pelo volante Juninho. O time seguiu acuado no seu campo de defesa até que um chutão despretensioso de Lucas Fonseca terminou com mais uma bola na rede de Rodrigão. Com a Ponte abalada, ficou mais fácil para o Bahia jogar como queria. No fim do jogo, em uma descida rápida na frente, o time deu números finais ao confronto com gol de Renê Junior.

No final das contas, o jogo desta noite deixa, acima de tudo, uma impressão positiva sobre Rodrigão e também uma curiosidade. Na partida em que não teve uma atuação tão exuberante e não foi tão superior ao adversário, o Bahia foi, enfim, eficiente e conquistou a vitória. Em tempos de vacas magras em termo de resultado e necessidade gritante de pontuar, o Bahia conquista um grande resultado fora de casa.

Por Ruan Melo, Campinas, SP
Foto: Estadão Conteúdo


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