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domingo, 29 de abril de 2018

Bahia cria, mas perde chances e fica no empate com o Atlético-PR

Tricolor jogou bem, mas desperdiçou um caminhão de gols e não saiu do zero com o Furacão - Foto: Adilson Venegeroles l Ag. A TARDE
Um placar que não condiz com o futebol apresentado. Assim foi o empate sem gols entre Bahia e Atlético-PR, na tarde deste domingo, 29, na Fonte Nova, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro.


Em um jogo movimentado  e com diversas chances claras de gol desperdiçadas, os dois times demonstraram um bom nível técnico e tático e têm muito a lamentar o resultado final.  
Com o empate, o Bahia vai aos 4 pontos conquistados, figurando na 11ª posição da tabela, provisoriamente, já que a rodada se encerra nesta segunda-feira, 30, com  a partidas América-MG x Vitória e Santos x Vasco. Já o Atlético-PR segue invicto, agora com uma vitória e dois empates e 5 pontos somados. O Furacão aparece momentaneamente na 4º colocação.
Antes do jogo, analisando as atuais campanhas e perfis dos dois times, já se esperava uma partida muito equilibrada e um placar muito diferente dos últimos dois encontros entre as equipes, no Brasileirão do ano passado. Em 2017, o Bahia venceu os paranaenses por 6 a 2, na estreia da competição, e o Atlético deu o troco, em Curitiba, batendo o Esquadrão por 4 a 1. 
Esse equilíbrio se deve, principalmente, ao estilo de jogo adotado pelo Atlético em 2018. Além da posse de bola, valendo-se em numerosos passes curtos, outra característica essencial deste time comandado por Fernando Diniz é a defesa sólida.
Apesar disso, e diante da dificuldade de penetrar na área adversária, o Bahia entrou em campo com uma estratégia bem definida. Pressionando a saída de bola, o Tricolor utilizou dos arremates de média e longa distância para ir em busca do gol inaugural.
A tática escolhida surtiu relativo efeito e impediu a troca de passes efetiva do Atlético-PR. Com marcação dupla, o Tricolor cercava a saída de bola do Furacão e obrigava, inclusive, o time a recorrer por uma medida tão repelido e evitado por Fernando Diniz: o chutão. 
A estratégia de Guto Ferreira, entretanto, exigiria muito condicionamento físico para que os atletas aguentassem o intenso ritmo da marcação e conciliassem com as tramas ofensivas.
O jogo
O Bahia exerceu domínio praticamente nos 90 minutos - exceto nos momentos em que o time foi abatido pelo desgaste físico e, cansado, diminuiu o ritmo. Com muita disposição, principalmente dos jogadores do meio de campo e sob o comando de seu camisa 10 , o time mantinha-se combativo e roubava a bola constantemente. Assim, surgiram a maioria das chances, mas a má pontaria impediu o tento tricolor.
Logo aos 04 minutos,  Vinícius aproveitou rebote da defesa e emendou um arremate perigoso ao gol defendido por Santos.  Depois, aos  29, o Furacão saiu errado e a bola chegou a Zé Rafael que, mesmo sofrendo falta, seguiu no lance e chutou com força. A bola ainda beijou a trave, antes de se perder na linha de fundo.
O Bahia crescia no jogo, mesmo com dificuldades de entrar na área, mas obtendo êxito nas finalizações. Sem dar chances ao rival, que não ameaçou a trave de Douglas. Faltava apenas traduzir o domínio em gol.
No fim do primeiro tempo, uma baixa importante. O zagueiro Rodrigo Becão - que substituía os machucados Tiago e Douglas Grolli -, se contundiu e teve que dar lugar para Everson. Cria do Fazendão, o jovem de  20 anos fazia apenas sua quinta partida como profissional. Apesar da inexperiência, ele foi seguro e não comprometeu.
O Bahia voltou do intervalo com a mesma postura. Aos 02 minutos, nova roubada de bola no setor de ataque e Élber invadiu a área, mas chutou para bela defesa de Santos. O Atlético-PR respondeu aos 05 minutos. Guilherme deu lindo passe para Pablo e correu para receber de volta e chutar rasteiro, sem chance para defesa de Douglas. A sorte do arqueiro era que Zé Rafael estava no lugar certo para evitar o gol rubro-negro.
Aos 10 minutos, a principal chance do Bahia na partida. Em contra-ataque puxado por Zé Rafael, o meia encontrou Edigar Junio sozinho na pequena área. O atacante, de cara para o gol, acertou o goleiro Santos e, no rebote, Élber também parou no arqueiro. O Bahia seguia perdendo um gol atrás do outro.
No apagar das luzes, o empate esteve a centímetros de virar derrota. Em falta perigosa, Thiago Carleto mandou a bola no travessão de Douglas.
 No fim, um placar que, mesmo não traduzindo o que foi a partida, mostra uma evolução tática do Bahia e põe a sensação de um time mais competitivo.
Fonte e Foto Sérgio Loureiro e Thaís Seixas / Atarde 

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