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domingo, 22 de julho de 2018

Bahia goleia o Vitória por 4 a 1 e sai da zona de rebaixamento


Clássico é clássico e vice-versa”, já dizia o poeta. O Ba-Vi disputado neste domingo, 22, pela 14ª rodada do Campeonato Brasileiro, ajuda a entender uma das mais marcantes frases que envolvem o futebol brasileiro. O Bahia chegou à Fonte Nova em meio a uma crise e muito cobrado pelo torcedor. Ao final do jogo, goleou o Vitória por 4 a 1 e enfileirou feitos históricos.
A superioridade do Esquadrão em campo ajudou o time a construir a maior goleada sobre o Vitória desde a reinauguração da Arena Fonte Nova. O placar foi também o segundo maior em Ba-Vis disputados no Campeonato Brasileiro, perdendo apenas para o 4 a 0 aplicado pelo Tricolor em 1978.
Golear o rival, por sinal, era algo que o torcedor do Bahia sentia saudade. O último triunfo com placar tão elástico aconteceu há dez anos, em outro 4 a 1, dessa vez no Barradão. O mesmo não pode ser dito em relação a vencer os clássicos, coisa que os tricolores tem transformado em rotina.
O triunfo foi o quinto seguido em Ba-Vis, o que aumenta a série invicta do Tricolor para nove jogos. Se não for derrotado no clássico do segundo turno, o Esquadrão vai igualar a maior sequência invicta da história do clube, que durou dez jogos, entre 91 e 92.
 
Em tempo, os gols do clássico foram marcados por Zé Rafael, Vinícius, Tiago e Gilberto. Lucas descontou para o Vitória.
Goleada histórica
O jogo começou em alta velocidade na Arena Fonte Nova. Logo após a saída de bola feita pelo Tricolor, Neilton pressionou e desarmou Tiago. Na sobra, a bola ficou limpa para Walter Bou, que teve tudo para abrir o placar, mas viu Anderson defender o chute feito com a perna esquerda. Foi o primeiro toque na bola do argentino com a camisa do Vitória.
A partir dos dez minutos o Bahia tomou as rédeas do jogo e passou a criar chances de perigo. Primeiro Zé Rafael assustou em cobrança de falta. Logo depois Léo Pelé mandou lateral na área e Vinícius compeltou a jogada com chute por cima do gol.
A pressão deu certo e foi transformada em gol aos 15 minutos. Léo Pelé faz boa jogada pelo lado esquerdo, e serviu Zé Rafael na entrada da área. De primeira, o camisa dez acertou um lindo chute que enconbriu Elias. A bola ainda tocou na trave antes de entrar no gol.
Os minutos seguintes ao gol não fizeram o Vitória acordar para o jogo. O time seguiu com pouca inspiração no ataque, e não conseguiu criar nenhuma chance de perigo. Um dos melhores em campo contra o Paraná, Luan não  viveu tarde inspirada na Fonte Nova.
Por outro lado, Zé Rafael certamente vai guardar boas lembranças do Ba-Vi deste domingo. Aos 25, dez minutos depois de abrir o placar, o meia invadiu a área, trombou com Fillipe Soutto e viu a arbitragem assinalar pênalti.
Vinícius foi para cobrança e deu um susto no torcedor ao desperdiçar a oportunidade, mas consertou a besteira ao aproveitar bem o rebote. Era o segundo do Tricolor.
A primeira etapa reservou ainda outras duas boas oportunidades de gol. Pelo Bahia, Zé Rafael - mais uma vez ele - acertou um chutaço com a perna esquerda. No lado rubro-negro, Fillipe Soutto aproveitou bola mal afastada e serviu Kanu na pequena área. O zagueiro tentou finalizar de letra, mas a bola saiu sem força e facilitou a defesa de Anderson.
O segundo tempo trouxe um Vitória mais presente no campo de ataque. Ainda assim, sem contar com boa atuação das referências ofensivas, o time insistiu em mandar bolas para área. O que não estava dando certo. Curiosamente, foi com jogada de bola aérea que o Esquadrão chegou ao terceiro gol. Aos 20 minutos, depois da zaga do Vitória afastar cobrança de falta, Gregore ajeitou de cabeça e Tiago teve categoria para dominar e mandar para o fundo das redes.
Não deu nem tempo do Leão respirar, e veio o quarto gol no minuto seguinte. Zé Rafael recebeu lançamento primoroso de Vinícius, cruzou na medida e viu Gilberto se antecipar à marcação para deixar sua marca.
O gol de honra do Leão foi marcado pelo lateral Lucas, de cabeça, aos 28 minutos. Se algum torcedor esboçou acreditar em uma reação, a ilusão não durou muito. Dois minutos depois o time perdeu Bryan, expulso, e terminou o jogo com um a menos.

Por Rafael Teles e Thaís Seixas / Atarde 

FOTO: ADILTON VENEGEROLES / AG. A TARD

 






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