Envolvida em análise de um calendário a cada dia mais
imprevisível, a CBF planeja auxiliar as autoridades de saúde nos estudos do
coronavírus. Dentro do protocolo médico nacional, a entidade prevê os testes em
jogadores - e familiares que morem na mesma residência - e estafe de 180 clubes
pelo país, das séries A a D (20 nas três primeiras divisões e 68 na última) no
masculino e mais 52 no feminino (16 equipes na A1 e mais 36 na A2). Os dados
serão enviados ao Ministério da Saúde.
São dois objetivos com a realização dos testes. Um deles,
claro, identificar no teste de anticorpos IgG e IgM - siglas para classificar
nível de infecção ou imunização nos pacientes - a condição de cada atleta. O
outro, fazer um estudo de prevalência setorial - o que quer dizer, formar base
epidemiológica de um pequeno grupo determinado. Análise do perfil dentro de
grupo de atletas, no caso.
A intenção é proteger este segmento sem comprometer outras
pessoas - o que significa manter precauções de contato com o vírus. Bom lembrar
que ainda há dúvidas sobre o comportamento do vírus - no que diz respeito à
reinfecção de uma pessoa anteriormente infectada -, além de outras questões
sobre a aquisição e custos de testes para coronavírus. O protocolo nomeia 17
laboratórios no país credenciados pela Anvisa para vender os kits.
Os médicos de cada clube devem enviar formulários - terão
cada qual registro de login e senha para preencher diretamente em sistema
interno da CBF - com todas informações possíveis sobre os jogadores - dados
pessoais completos, além de descrição de sintomas, tipo de teste realizado, o
resultado do teste e a evolução do paciente.
Por Raphael Zarko — Rio de Janeiro
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