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quarta-feira, 28 de março de 2012

Adeus, Animal: Edmundo marca duas vezes e Vasco massacra: 9 a 1



Craque, veloz, polêmico, goleador, habilidoso, ídolo. Animal. Adjetivos não faltam para descrever Edmundo Alves de Souza Neto. Em 16 anos de carreira, o hoje ex-jogador marcou seu nome na história do futebol brasileiro. Faltava apenas uma festa de despedida. Agora não falta mais. Na noite desta quarta-feira, o Vasco abriu as portas de São Januário para receber seu filho ilustre pela última vez. E deu a seus torcedores a honra de ver novamente o Animal vestindo a camisa 10. Diante do Barcelona de Guayaquil, do Equador, na reedição da final da Libertadores de 1998, Edmundo deu show na goleada por 9 a 1. Aos 40 anos, voltou no tempo para participar da decisão em que não esteve presente. Como não poderia deixar de ser, ele foi o grande astro da festa com dois belos gols e belas jogadas no palco em que pode chamar de seu.

Revelado pelo Vasco e aposentado desde o fim de 2008, Edmundo teve cinco passagens por São Januário (1992/1996-1997/1999-2000/2003-2004 e 2008). Ao todo, disputou 241 partidas e marcou 137 gols, já contando com a partida desta quarta. Diante de mais de 21 mil pessoas, público maior do que qualquer das partidas do Vasco em casa na atual Libertadores, ele chorou, se emocionou, correu, lutou, marcou e balançou a rede duas vezes. Isso tudo com 40 anos e sem jogar profissionalmente deste há mais de três.

A entrega foi tamanha que os torcedores pediram até o seu retorno com gritos de "Volta, Edmundo!" e "Fica, Edmundo!". E os mesmos foram à loucura quando o craque marcou o terceiro gol, o seu segundo no jogo, e comemorou da mesma maneira que na fase semifinal do Campeonato Brasileiro de 1997, quando o Vasco eliminou o Flamengo. Dois gols, bela festa, casa lotada, goleada... Muito mais do que o Animal poderia esperar.

- Não só pelos gols, que serão poucos perto do que já fiz, mas muito por esse carinho e energia que estou recebendo. Não tem preço. Precisava disso na minha vida. Acho que estou fechando minha carreira com chance de ouro. Modestia à parte, não esqueci como se joga. O problema é a idade. A cabeça sabe o que fazer, mas o corpo nem sempre

Fonte GLOBOESPORTE.COM (Foto: Alexandre Cassiano/Globo

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