
Não está superado. Porém, Marquinhos garante que usa este verbo no gerundio quando o assunto é a perda do irmão em acidente, perto de Prado, interior baiano, onde mora a família do atleta, em dezembro.
O futebol e a concentração com os amigos de clube tem sido a válvula de escape para o atacante voltar a sorrir e dar alegrias ao torcedor do Leão. "Vamos superando, né? É um pouco difícil falar de algo tão recente. Minha família ainda sente muito a perda do meu irmão e seria mentira dizer que superei. É complicado, mas procuro ser forte e sempre firme. Minha família me liga sempre para saber se estou me recuperando. Tenho agora que erguer a cabeça e conversar com meus colegas do Vitória que me dão apoio sempre. Busco voltar a sorrir com o futebol, melhor fórmula para voltar a ter alegrias", assegurou.
Basta a tristeza bater no meio de uma conversa para Marquinhos pronunciar futebol e cabeça erguida. Só na entrevista concedida ontem, foram cinco vezes em 11 minutos de conversa. "Procuro trabalhar e buscar meus objetivos, sempre com a cabeça erguida. Quero esquecer o passado e querer fazer o presente. Agora somos da Série A, e não tem lugar melhor para a palavra que mais gosto: futebol. Foi complicado falar de começo de ano. Sempre temos planos, mas nem sempre conseguimos. Alguns problemas acontecem quando menos se espera, mas preciso erguer a cabeça e jogar futebol", disse.
Fonte Moysés Suzart/ atarde
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