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terça-feira, 29 de julho de 2014

Felipão volta ao Grêmio clube capaz de ignorar seu vexame

Felipão volta ao Grêmio após 18 anos. Anunciado nesta terça-feira, o ex-técnico da seleção brasileira não foi o primeiro a ser procurado pela direção do clube. 'Plano B' para Tite, o comandante retorna ao clube que o projetou e que, pelo menos por enquanto, é o único capaz de ignorar a imagem ruim deixada por ele na Copa do Mundo.
Se alguma torcida do país poderia esquecer a goleada sofrida contra a Alemanha por 7 a 1 na semifinal do Mundial e a derrota por 3 a 0 para a Holanda na disputa do 3º lugar, seria a do Grêmio. Os gaúchos não têm em Luiz Felipe Scolari o treinador do maior vexame da história do time nacional, mas sim o técnico que conquistou quase todos os títulos possíveis no clube.
No Grêmio entre 1993 e 1996, Felipão pegou uma equipe desacreditada e conquistou o que veio pela frente. Venceu Libertadores, Brasileiro, Copa do Brasil, Recopa e por pouco não desbancou o poderoso Ajax no Mundial de Clubes. Perdeu nos pênaltis. Com ele, foi formado o 'espírito do Grêmio', de garra, de viradas impossíveis, de jamais desistir. É esta imagem, dele gritando à beira do gramado do Olímpico, que os aficionados gremistas têm na memória. E não o desolado treinador após a queda para Alemanha.
A torcida do Tricolor, mais do que apenas receber um técnico, está abrigando um profissional considerado fundamental na consolidação da personalidade do clube. O 'futebol feio', a ideia que o Grêmio joga 'contra tudo e contra todos', tão presente na ideologia da torcida, foi formada com o trabalho de Luiz Felipe.

Foi pensando nisso que, após um encontro com o presidente Fábio Koff, nesta terça, em São Paulo, Felipão abriu mão do seu plano de não trabalhar até dezembro para voltara ativa menos de um mês após se despedir da seleção. O Grêmio é oportunidade única de começar do zero com uma torcida apaixonada por ele e poder atenuar no currículo uma derrota tão pesada quanto a ocorrida em Belo Horizonte.

Mas Felipão não era o primeiro na lista do Grêmio. Antes de partir para negociação diretamente com o técnico, Tite foi procurado. Porém, de Adenor Bacchi a direção do Grêmio ouviu uma resposta irredutível. Tite não comandará clube algum até outubro e somente então poderá abrir negociação. Tal situação desagradou o comando que prontamente descartou esperar por ele.
Fonte Marinho Saldanha
Do UOL, em Porto Alegre



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