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quinta-feira, 6 de abril de 2017

Principais jogadores da dupla Ba-Vi vão em busca de brilho no clássico


Um show de gols de Jean-Paul Pineda e sua turma; as cabeçadas mortais de Gustagol. Sim, é mais ou menos isso que os torcedores de Bahia e Vitória têm visto nos jogos dos dois times pelo Baianão. Não, não é o que esperam (nem vão) presenciar no Ba-Vi de domingo, 9, às 16h, na Arena Fonte Nova.
O primeiro clássico do ano, mesmo que tenha mínimo efeito para a sequência da competição, trará de volta os protagonistas à cena no Campeonato Baiano.
Os tricolores certamente são os que mais têm sentido a falta dos titulares nas partidas pelo estadual. Dos nove jogos do Esquadrão pelo torneio, em apenas um o treinador Guto Ferreira não mandou a campo os reservas. Foi no triunfo por 3 a 0 sobre o Galícia, que ocorreu depois de a equipe ter ganho uma semana de intervalo para treinar. Nos demais embates, Guto no máximo pincelou um ou dois atletas do time principal. Nenhuma escalação pôde ser chamada sequer de ‘mista’.
No Rubro-Negro, o discurso inicial de não estabelecer prioridades entre as três competições que disputa por enquanto valeu até quatro rodadas atrás. Com a aproximação de partidas eliminatórias pelo Nordestão e Copa do Brasil, o técnico Argel Fucks desinflou o peito de gaúcho turrão e passou a preservar titulares. Nos últimos quatro jogos pelo estadual, ele mandou a campo uma formação mesclada e três inteiramente reservas. Deu certo, nenhum ponto foi perdido e o Leão segue 100% no estadual.
Mas a mudança de ideia de Argel gerou alguns desequilíbrios nos números, como o fato de André Lima, substituto direto de Kieza, ter ultrapassado o K9 como artilheiro do Vitória no Baianão (seis gols a cinco). O caso do Bahia é ainda mais gritante. Afinal, Hernane, goleador geral da equipe em 2016, ainda está zerado nesta edição do torneio, a mesma em que Régis, artilheiro tricolor nesta temporada, anotou só um tento.
Mas agora é Ba-Vi. Como pontua o inevitável clichê, uma competição à parte. E, ainda que outros jogos mais decisivos estejam por vir, ninguém nem pensa em estabelecer outra prioridade no momento. “Clássico comove a cidade, movimenta... espero um jogo de paz e alegria”, comentou Régis. “Vai ter clima de clássico, independentemente de estarmos classificados e com as posições definidas. Não vamos tirar o pé”, garantiu o zagueiro rubro-negro Alan Costa.
Problemas
Enquanto o Vitória não tem problemas de ordem física para escalar sua equipe, o Bahia segue sem o goleiro Jean, debilitado por uma virose. Além disso, o zagueiro Jackson voltou a sentir dores no joelho e não deverá atuar. No ataque, tudo leva a crer que Edigar Junio ganhe a vaga de Zé Rafael.

 Fonte Daniel Dórea /  A tarde 
Foto Felipe Oliveira l EC Bahia e Adilton Venegeroles l Ag. A TARD

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