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domingo, 8 de julho de 2018

Bahia só empata com o Sampaio Corrêa e perde o bi do Nordestão



Valia o bicampeonato do Nordeste. Mas, após uma fraca atuação da equipe diante de 45.378 pagantes na Arena Fonte Nova, o torcedor tricolor acabou sendo bi na tristeza. Na sexta-feira, foi a Seleção Brasileira. Neste sábado, 7, o Bahia.
O Esquadrão, que não perdia uma decisão para um time em patamar inferior no cenário nacional desde 1963 – quando caiu na final do Baianão contra o Fluminense de Feira – ficou no 0 a 0 com o Sampaio Corrêa, atual 15º colocado na Série B do Brasileiro. Como havia vencido na ida por 1 a 0, o Tubarão faturou o título do Nordestão, inédito para o futebol maranhense.
O Tricolor de Aço, que buscava sua quarta conquista na história para igualar o arquirrival Vitória como maior vencedor, volta, derrotado, suas atenções para as competições nacionais. Na segunda-feira, 16, faz, no Rio, o jogo de volta com o Vasco pelas oitavas da Copa do Brasil, após vencer a primeira partida por 3 a 0. Três dias depois, atua pela Série A do Brasileiro, fora de casa, contra a Chapecoense.

Marcha lenta
Apesar do apoio maciço do torcedor, o Bahia não pareceu ter se empolgado muito e iniciou o jogo em marcha lenta. Na verdade, começou de forma imprudente. No primeiro lance da partida, Gregore fez falta e já levou cartão. Na cobrança, aos dois minutos, Fernando Sobral mandou de longe e Anderson espalmou. William Oliveira ficou perto de marcar no rebote.
Foi o único lance de perigo dos maranhenses nos 45 minutos iniciais, o que não significa que o Esquadrão dominou o jogo de maneira veemente. Aos cinco, quase fez em falha do bom goleiro Andrey, que saiu mal, mas acabou sendo carimbado pela cabeçada de Elton. Aos 10, Elber foi ao fundo, porém, errou na hora de deixar Zé Rafael numa boa para balançar a rede.

Apesar dessas duas chegadas, o Bahia encontrava dificuldades para criar contra um time que havia levado só um gol nos sete jogos anteriores pela Copa do Nordeste. E, em dois dos seus lances mais promissores, esbarrou em marcações duvidosas de impedimento do lateral esquerdo Léo.

O mesmo Léo que, após um longo hiato de ataques tricolores, arriscou de fora para defesa segura de Andrey, aos 36. No minuto seguinte, Gregore mandou para a área de cabeça e Zé Rafael ficou cara a cara com o goleiro. No entanto, parou nele ao tentar toque por cobertura. Só a partir dessas jogadas o Bahia passou a pressionar de fato o adversário.
Aos 41, Régis chutou por cima em cobrança de falta próxima à risca da área. E, já nos acréscimos, após arremesso lateral direcionado à marca do pênalti, Zé Rafael testou com bastante perigo.
O Bahia poderia ter transportado a intensidade dos minutos finais do primeiro tempo para a etapa complementar. Mas não foi o que ocorreu, e o time voltou a ficar sonolento. Sem criatividade, lamentando a atuação insossa do armador Régis, ameaçava apenas, e levemente, em chutes de fora de Zé Rafael.
E o desespero só aumentava. Aos 30 minutos, o time só tinha Elton como volante – Gregore havia sido deslocado para a lateral direita com a saída de Flávio – e o técnico Enderson Moreira já tinha colocado em campo os ofensivos Vinicius, Allione e Júnior Brumado.
Não surtiu nenhum efeito e o Tricolor conseguiu, numa final de campeonato contra o Sampaio Corrêa com mais de 45 mil torcedores na arquibancada, não levar perigo ao gol adversário até o final do tempo regulamentar. Só nos acréscimos, com superioridade numérica após a expulsão de Uilliam, arrancou suspiros. Mas Tiago parou em Andrey duas vezes. E Brumado acabou travado pelo zagueiro, embaixo do gol, no apagar das luzes.

Incrível! E também uma vergonha, ‘homenageada’ por uma estrondosa vaia ao apito final do árbitro.

Por Daniel Dórea

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